Falta de calçamento coloca pedestres em perigo

Os pedestres que utilizam a Avenida Afonso Cáfaro, no trecho logo depois da Santa Casa até chegar aos bairros Santa Filomena e Palma Mininel, precisam utilizar o leito da própria avenida para conseguirem chegar ao seu destino. O motivo é a falta de calçadas no local, que em alguns pontos é pura terra e em outros existem tocos de árvores. Em alguns lugares, as próprias árvores são quem atrapalham devido à pequena largura destinada à passagem de pedestres.

Consultado, o diretor de obras do município de Fernandópolis, Alcides Luiz Samenzati, explicou que é dever dos proprietários dos lotes fazer e manter as calçadas, que neste caso são o Parque Residencial São Vicente de Paulo e a família Cáfaro.

Consultada, a família Cáfaro esclareceu que “em relação à área próxima ao asilo não se trata de um lote, mas sim de uma APP (área de preservação permanente), considerada legalmente como área rural detentora de INCRA e todos os demais tributos e obrigações legais pertinentes a uma propriedade rural. Entretanto, assim como a avenida foi uma doação da família ao município, a área de calçada, muro de arrimo e demais estruturas para a construção de uma passarela também poderão ser efetivadas”.

Já o presidente do Parque Residencial São Vicente de Paulo, Djalma Neves Pontes, explicou que a verba da instituição não está sendo suficiente sequer para a compra de alimentos para os idosos, porém, ele se comprometeu em tentar angariar doações no comércio para conseguir material para o calçamento do trecho em questão.


DENÚNCIA
No final do mês de julho, o CIDADÃO recebeu uma carta do leitor E.J.G., morador de Fernandópolis, denunciando a existência de “um imóvel em estado de desabamento, localizado na esquina das ruas Amadeu Bizelli, com a Paraná, colocando a população em risco de morte”. Segundo ele, “as providências tomadas anteriormente não deram nenhum resultado, sendo que o importante seria a demolição do que resta da antiga casa, além do acúmulo de entulho no local, que está servindo de criadouro de caramujo e de escorpião amarelo”.

E.J.G. aproveitou também para falar sobre as más condições das calçadas da Avenida Litério Grecco, que “estão colocando a população em risco de morte pela quantidade de veículos que por lá trafegam”.