Pelo segundo ano consecutivo, a obra mais polêmica da atual administração o Autorama da Ana Bim, como é conhecida a via sinuosa que dividiu a Praça Joaquim Antonio Pereira da Praça da Matriz provoca críticas e reclamações de usuários e comerciantes.
Contrariando a opinião pública, adepta do calçadão que unia as praças, a prefeita decidiu efetuar a reabertura da Avenida Milton Terra Verdi, o que custou tempo, dinheiro e o sacrifício de palmeiras imperiais. Porém, a obra não cumpriu o cronograma e o centro de Fernandópolis permaneceu sujo e esburacado durante o Natal de 2006.
Finda a obra, os fernandopolenses aos poucos se acostumaram a usar o Autorama como opção de tráfego. Entretanto, a vinte dias do Natal, a administração resolveu fechar a passagem, utilizando-a para a instalação de equipamentos de um parque de diversões.
Justamente quando o trânsito aumenta, fecha-se a opção que desafogava do tráfego, reclamou o funcionário público J., que pediu que seu nome não fosse publicado. Dessa forma, para ir ao centro é preciso pegar a Avenida dos Arnaldos, subir a Rua Rio de Janeiro e descer a Avenida Amadeu Bizelli, o que aumenta o percurso e é bem demorado, acrescentou.
De fato, os usuários da Avenida Milton Terra Verdi, por exemplo, levam mais de dez minutos para conseguir percorrer os 200 metros da esquina da Rua Rio Grande do Sul até a esquina da Avenida Amadeu Bizelli. Se o trânsito estivesse aberto no Autorama, a situação estaria bem melhor. A prefeita poderia ter posto os brinquedos do parque na Praça da Matriz. Mas ela brigou com o padre..., ironizou J.