A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos informou que a partir de 31 de março o preço de 20 mil remédios terá o valor reajustado em até 4,61%. A expectativa é que o repasse total de preços seja finalizado dez dias após o encarecimento.
De acordo com o funcionário de uma das farmácias de Fernandópolis, o aumento deve ocorrer na virada do mês, mas os valores ainda não foram passados oficialmente aos proprietários de farmácias da cidade, o que deve ocorrer na primeira semana de abril.
Em 2007, o aumento máximo permitido foi de 3,02%. Neste ano, o cálculo é maior porque a inflação de 2007 foi superior à de 2006. Vale lembrar, contudo, que o percentual a ser definido corresponde ao índice acumulado dos 12 meses anteriores a março.
O grupo de remédios em que os genéricos têm participação de mercado de mais de 20% sofrerá o encarecimento máximo de 4,61%. Naquele em que a participação está entre 15% e 20%, o aumento será de 3,56%. Para o grupo com participação abaixo de 15%, o reajuste será de 2,52%.
Para o consumidor, o aumento deverá pesar no bolso. Segundo Osmar Cavalotti, estudante de administração de empresas e estagiário, o aumento no valor dos medicamentos deve prejudicar a renda familiar da classe média baixa brasileira.
Os remédios já são muito caros. Com esse aumento vai ser tornar algo inacessível à população mais pobre.
Estimativamente esse valor deve gerar um aumento de 0,46% a mais no gasto mensal com remédios para famílias que ganham dois salários mínimos.O próximo realinhamento de preço ocorrerá em março de 2009.