A confirmação de quatro casos de dengue do sorotipo 3, em Votuporanga, colocou a região em estado de alerta.
Essa variante do vírus da doença estava desaparecida há mais de 15 anos. Toda vez que um novo tipo de vírus entra, ele vem acompanhado de uma epidemia.
Em Fernandópolis, a Vigilância Epidemiológica está em alerta e reforça ações de prevenção. Segundo a enfermeira Aline Furlan, mais uma vez é preciso contar com a população para eliminar focos criadouros do mosquito aedes aegypti nas residências.
Entre os dias 27 de novembro a 02 de dezembro será realizada a Semana Estadual de Mobilização Social de combate ao Aedes Aegypti.
O setor de Combate à Dengue da Secretaria Municipal da Saúde de Fernandópolis prepara uma programação especial com encontros e palestras abordando temas relacionados a prevenção, cuidados e dicas de controle da dengue e demais doenças causadas pelo mosquito.
A primeira ação acontece no dia 27, no CEADS. Para o dia 28 o encontro será no CAEFA, dia 29 no Projeto Girassol. Na quinta, dia 30, a palestra será ministrada com o grupo de idosos do CEADS e finalizando a ação o último encontro, em 01 de dezembro, será no projeto “Os Sonhadores”.
As atividades de rotina no combate à dengue são feitas diariamente com o trabalho dos agentes de endemias casa a casa e bloqueio de suspeitos de dengue, Zika e Chikungunya.
Aedes aegypti é preto com pintinhas brancas ao longo do corpo. O ciclo do mosquito, da colocação do ovo até a fase adulta, dura entre 10 e 12 dias, em média. Em condições favoráveis (água limpa, parada e calor) o mosquito se desenvolve em até nove dias. Quando está adulto, o tempo de vida dele pode variar de 45 a 60 dias.
Todo e qualquer objeto que possa acumular água pode se tornar um criadouro do mosquito, seja um balde esquecido no quintal, em calhas das casas, no bebedouro do animal ou uma tampinha de garrafa que fica ao ar livre.