Meio Ambiente

Fernandópolis perde posição, mas se mantém no G-20 das cidades mais sustentáveis do Brasil



Fernandópolis perde posição, mas se mantém no G-20 das cidades mais sustentáveis do Brasil

Apesar da queda no ranking, Fernandópolis se mantém no G-20 das cidades mais sustentáveis do Brasil. O IDSC - Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades - foi divulgado no final de semana pelo Instituto Cidades Sustentáveis. A cidade ocupa hoje 17ª posição entre os 5.570 municípios brasileiros, uma queda em comparação a 2022 quando ocupava a 13ª posição. No topo do ranking, São Caetano do Sul que mantém a marca pelo segundo ano seguido.

Entre as cidades da região noroeste, Bady Bassit ocupa o posto de cidade melhor classificada no ranking (12ª posição). Ao lado de Fernandópolis, são as duas únicas cidades no G-20.

As principais cidades do noroeste, perderam posição no ranking. Rio Preto, por exemplo, caiu do 30º lugar no ano passado para 198º este ano. Votuporanga de 113º para 194º, Jales de 37º para 229º. Mirassol que estava no 639º lugar melhorou seu índice e hoje está em 285º. Entre as cidades pequenas da região de Fernandópolis destaque para Macedonia que ocupa 51º lugar no ranking geral.

O ranking reúne 169 indicadores que se dividem nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU – Organização das Nações Unidas – em 2015 com o desafio de serem superados em 2030.

Os desafios são ambiciosos e interconectados, com apelo para combater a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e permitir que pessoas de todas as partes do planeta possam usufruir de paz e prosperidade.

Cidades com ODS “muito alto” precisam atingir de 80 a 100 pontos. Fernandópolis está no grupo das cidades com índice “alto”, de 60 a 79,99. A cidade alcançou a pontuação de 61,14 (era 63,21 no ano passado) e ficou em 17º no ranking brasileiro.

“Fico extremamente feliz com esse resultado oficial divulgado, pois esses números mostram que moramos numa cidade acolhedora, em pleno desenvolvimento e que o resultado final é um conjunto de fatores que envolvem toda a nossa comunidade”, destacou o prefeito André Pessuto.

Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis, houve uma piora geral nos índices. Segundo ele, apenas 45 cidades brasileiras conseguiram índice “alto” de desenvolvimento. A maioria, 3.970 cidades, 71%, foi enquadrada com nível “baixo” de desenvolvimento. Nenhum município brasileiro registrou nível muito alto de desenvolvimento.

De acordo com o relatório do Instituto Cidades Sustentáveis, Fernandópolis melhorou em cinco itens, caiu em seis e manteve posição em outros seis. A maior evolução ocorreu no item “Proteger a vida terrestre” com salto de 98.66%. Apesar disso, o item segue com desempenho “muito baixo”. A maior queda foi no item “Indústria, Inovação e Infraestrutura”, 75,99%.

Os itens que apresentaram melhora foram: proteger a vida terrestre (+98,66%); produção e consumo sustentáveis (+39,13), parcerias para implementação dos objetivos (+24,03%), paz, justiça e instituições eficazes (+22,05%) e educação de qualidade (+8,0%).

A cidade se manteve estável nos itens: erradicação da pobreza (0,77%), igualdade de gênero (4,39%), água potável e saneamento (3,65%), trabalho digno e crescimento econômico (2,19%), reduzir desigualdades (0,68¨).

A queda ocorreu nos itens: indústria, inovação e infraestrutura (-75,99%), erradicar a fome (-32,64%), energias renováveis e acessíveis (-23,95%), cidades e comunidades sustentáveis (-13,81%), ação climática (-15,13%) e saúde de qualidade (-8,0¨%). Em três desses itens, a cidade tem desempenho muito baixo.