A economia de Fernandópolis voltou ao patamar de 2019, após os efeitos devastadores da pandemia da Covid-19 na geração de empregos em 2020. O fechamento dos dados dos primeiros cinco meses deste ano mostra que a cidade abriu 880 postos de trabalhos, resultado da diferença de 3.557 contratações e 2.677 desligamentos. A variação de abertura de postos de trabalho no período ficou em 5,63%.
Os números são do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – divulgados na quinta-feira, 1º de julho, pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia.
No período, a indústria de transformação puxou a abertura de postos de trabalho. O início da moagem da safra de cana levou a Alcoeste, principal indústria da cidade, a contratar mais de 450 trabalhadores. Serviços, Comércio e Construção Civil foram os segmentos que vieram a seguir na abertura de vagas. O setor da agropecuária apresentou resultado negativo. No setor de comércio e serviços, a cidade foi impactada com a abertura do Max Atacadista que gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos.
Desde janeiro, Fernandópolis vem apresentando desempenho positivo na abertura de postos de trabalho. O melhor resultado foi em abril, com 448 vagas abertas, que coincidiu com o período de contratações do Max Atacadista.
Maio, foi o pior resultado do período, mas manteve a cidade com desempenho positivo (veja quadro). Foram 681 contratações e 656 demissões, com saldo de 25 vagas.
O resultado acumulado de janeiro a maio contribuiu para melhorar também o desempenho de Fernandópolis no acumulado em 12 meses. Neste período, foram 6.701 admissões e 5.592 desligamentos, com saldo de 1.109 postos de trabalhos, uma variação positiva de 7,20%.
A cidade também melhorou seu estoque de empregos formais. Em maio, Fernandópolis tinha 16.040 trabalhadores com carteira de trabalho. Em maio de 2020, eram 15.404.
Fernandópolis recupera patamar de geração de empregos pré-pandemia
