Economia

Fernandópolis recupera potencial de consumo após dois anos de queda



Fernandópolis recupera potencial de consumo após dois anos de queda

Após dois anos seguidos de queda, o potencial de consumo das famílias fernandopolenses volta ao patamar de 2018 e ultrapassa a marca de R$ 2,1 bilhões. A previsão é do estudo IPC Maps 2021, especializado há mais de 25 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.
O IPC Maps de Fernandópolis mostra recuperação do potencial de consumo na ordem de 15,3% na comparação com 2020. A cidade vinha de quedas consecutivas em 2019 por conta da recessão econômica e 2020, já refletindo os efeitos da pandemia do coronavírus.
A recuperação indica que os fernandopolenses terão mais dinheiro no bolso para gastar em consumo este ano. A previsão indica movimentação de R$ 2,1 bilhões.  No ano passado ficou em R$ 1,8 bilhão e em 2019, R$ 1,9 bilhão. Em 2018, o IPC projetado foi de R$ 2,3 bilhões.
Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora, responsável pela pesquisa, aponta que “de 2020 para 2021, o IPC Maps de Fernandópolis avançou de 0,04240% para 0,04303%, o que representará mais R$ 31,7 milhões, em termos reais, no bolso da população de Fernandópolis”.
 Devido a esse aumento de participação, Fernandópolis subiu 3 posições no ranking estadual de potencial de consumo, saindo da 105ª posição em 2020 para a 102ª posição em 2021; em termos nacionais se manteve na 364ª colocação, dentre os 5.570 municípios do País.
“Em termos de quantidade de empresas ativas e instaladas em Fernandópolis, houve aumento de 4,3% no número de unidades empresariais, com destaque para o setor de Serviços, que teve aumento de 10,0% entre 2020 e 2021. Apesar desse aumento no total de empresas, o setor de Comércio ainda apresenta baixa de 0,2% no número de unidades entre 2020 e 2021, o que demonstra que o setor de comércio ainda não está voltando à sua plenitude em 2021”, expõe
Em termos de classes econômicas, houve aumento na quantidade de domicílios das classes D/E entre 2020 e 2021, elevando significativamente os valores de potencial de consumo das classes C, D/E, diz Pazini.
O estudo mostra ainda que o consumo per capita urbano em Fernandópolis subiu e está calculado em R$ 31,2 mil, aumento de 15% na comparação com o ano passado. No setor rural a renda per capta também subiu (13%) e passou para R$ 33,5 mil