Polícia

Fernandópolis registra 7 casos de crimes por telefone



Fernandópolis registra 7 casos de crimes por telefone
Especialistas em segurança alertam a população nacional quanto ao mais novo meio de golpe aplicado pelos criminosos: estelionato ou extorsão por meio de telefonemas. Falsos seqüestros, empréstimos inexistentes e problemas fictícios são argumentos utilizados para retirar dinheiro da vítima.

Desde que começou esse novo estilo de crime, Fernandópolis registrou oito ocorrências. O estelionato mais aplicado na cidade é o falso empréstimo. “É difícil concluir as investigações nesse tipo de crime, pois as contas para depósito são de fora, geralmente de outro estado”, explicou o delegado da Delegacia de investigações Gerais, Gerson Donizete Piva.

No estelionato do empréstimo, o criminoso oferece juros mais baixos, mas para “liberar” a primeira parcela pede um depósito. É quando o golpe é efetuado. Segundo Piva, a população está avisada desses fatos, mas mesmo assim continua a cair nesses truques. “Recomendo não passar o telefone a qualquer um, muito menos informar o RG, CPF e outros dados pessoais”, alertou o delegado.

Golpe da telefônica
Recentemente, um empresário de Fernandópolis que não quis ser identificado foi vítima do estelionato. Recebeu uma ligação dizendo ser da telefônica e que a linha telefônica estava com defeito, por isso ficaria alguns dias sem funcionar.

Para que a manutenção fosse efetuada, era preciso digitar um código no teclado do telefone. Sem saber, o fernandopolense, ao digitar a seqüência de números, transferiu a linha para outra pessoa, provavelmente um celular no presídio do Rio de Janeiro.

A vítima só soube da falcatrua quando recebeu a conta telefônica no exorbitante valor de R$ 4mil e com registro de ligações para locais desconhecidos.


Entenda como funciona o estelionato do falso empréstimo
· Os estelionatários anunciam em jornais, rádios, revistas e panfletos empréstimos facilitados e com baixíssimos impostos para atrair clientes
· A pessoa interessada liga no número de telefone que aparece na publicidade para pedir o empréstimo
· Para que a quantia pedida pela vítima seja liberada, o estelionatário pede um depósito como caução
· Assim que a vitima se dirige ao banco e efetua o pagamento não recebe dinheiro algum e quando tenta entrar em contato com o criminoso pelo telefone anunciado a linha não mais existe