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Fernandópolis se destaca em escolaridade e longevidade, mas ainda patina na riqueza



Fernandópolis se destaca em escolaridade e longevidade, mas ainda patina na riqueza

Dez dias depois da Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis lançar o projeto “Repensando Fernandópolis 2025”, onde propõe medidas para alavancar o crescimento da cidade, a Assembléia Legislativa e a Fundação Seade disponibilizam os resultados do Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS com os dados definitivos para 2014 e 2016 e os resultados estimados para 2018.

O IPRS confirma a necessidade de Fernandópolis investir no planejamento do seu desenvolvimento econômico. A cidade vai muito bem nos quesitos escolaridade e longevidade, mas patina no indicador riqueza o que afeta até mesmo o crescimento populacional.

“O Repensando Fernandópolis 2025 é a grande contribuição que a Acif dá para auxiliar os empreendedores e ao poder público na implementação das soluções de desenvolvimento econômico para a nossa cidade”, disse o consultor Leonardo Volpati que fez a apresentação do estudo.  Segundo ele, com o perfil socioeconômico definido, é possível propor medidas para agregar valor à economia fernandopolense e incrementar a área de Comércio, Indústria, Serviços, Turismo. “Hoje estamos crescendo conforme a maré. O nosso projeto é implementar soluções que nos eleve nesse índice e, consequentemente, consigamos atrair mais empreendedores para investir na cidade”, disse ao CIDADÃO em entrevista publicada na edição passada.

Voltando ao IPRS, esse índice é baseado nos mesmos critérios de desenvolvimento considerados pelo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH e reflete a situação dos municípios nas dimensões riqueza, escolaridade e longevidade permitindo o ordenamento dos 645 municípios do Estado segundo cada uma dessas dimensões.

Fernandópolis está no grupo de municípios equitativos que apresentam níveis de riqueza baixos, mas indicadores de escolaridade e de longevidade altos e médios. Nesse grupo, Fernandópolis aparece em 165º lugar.

A posição de determinada com bases em indicadores que vão de 0 a 100. A combinação das três dimensões propicia uma tipologia que classifica os municípios. No caso de Fernandópolis, a cidade alcançou 37 no indicador riqueza, 78 na escolaridade e 68 na longevidade. O primeiro município deste grupo é Santa Salete, região de Santa Fé do Sul, que registrou 27 em riqueza, 97 na escolaridade e 90 na longevidade.

O grupo dos municípios Equitativos cresceu de 212 para 218 municípios e a população alcançada passou de 9,7% (4,14 milhões de pessoas) para 9,8% (4,31 milhões de pessoas) da população paulista;

O melhor grupo é dos municípios dinâmicos que geram riqueza e alcançam indicadores médios ou altos nas dimensões escolaridade e longevidade e ampliação da população alcançada, passando de 32,1% (13,7 milhões de pessoas) para 34,0% (15 milhões de pessoas). Neste grupo estão Rio Preto, Mirassol, Votuporanga, Estrela d’Oeste, Meridiano, Sebastianópolis do Sul e Pontes Gestal.