Economia

Fernandópolis tem o melhor trimestre na geração de empregos em quatro anos



Fernandópolis tem o melhor trimestre na geração de empregos em quatro anos

Fernandópolis registrou o melhor trimestre (janeiro, fevereiro e março) na abertura de novos postos de trabalho com carteira assinada desde 2021. O resultado foi impulsionado pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – de março, divulgado nesta terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho.

Após patinar em janeiro e fevereiro, em março o saldo foi de 311 vagas abertas resultado de 989 admissões e 678 demissões. Na comparação com o resultado registrado em março de 2023, houve um incremento de 44% na abertura de vagas formais.

Em março, o setor de Serviços puxou a reação na geração de empregos em Fernandópolis. Foram 418 admissões e 234 demissões, com saldo de 183 postos de trabalho. O setor é o que mais emprega em Fernandópolis. São 7.008 trabalhadores com carteira assinada.

Depois veio a indústria com saldo de 101 vagas abertas (191 admissões e 90 demissões) e fechou março com 3.600 trabalhadores registrados.

O comércio também teve desempenho positivo com criação de 49 empregos. Agora são 5.631 trabalhadores no segmento. O setor agropecuário abriu 20 vagas e a construção civil foi o único que ficou no vermelho, fechando 42 postos de trabalho.

Na região, Fernandópolis foi a cidade que mais abriu postos de trabalho em março. Numericamente ficou à frente de Votuporanga (185), Jales (50), Mirassol (113), Santa Fé do Sul (44). Rio Preto criou 716 empregos, mas a variação positiva de 0,47%, foi menor que a de Fernandópolis, de 1,80% no mês. 

TRIMESTRE

Com o saldo de março, Fernandópolis fechou o trimestre contabilizando a criação de 491 empregos no primeiro trimestre. Foram 2.442 admissões e 1.951 demissões. O resultado é 23,3% superior ao igual período do ano passado. O estoque de trabalhadores com registro em carteira em março chegou a 17.580.

O resultado do primeiro trimestre de 2024 superou o desempenho registrado em igual período em 2021, 2022 e 2023 (veja o gráfico). Só perde para o primeiro trimestre de 2020 que ainda não tinha sido impactado pela pandemia da Covid-19, quando foram criados 568 empregos.