Educação

Fernandópolis vai incluir mais 3 mil alunos no ensino integral



Fernandópolis vai incluir mais 3 mil alunos no ensino integral

Oito anos depois da primeira escola estadual de Fernandópolis, a Afonso Cáfaro, ser incluída no PEI - Programa de Ensino Integral – a cidade vai atingir 100% das escolas no programa em 2022. Na terça-feira, 12, no Memorial da América Latina, o governador João Dória, ao lado do secretário de Educação Rossieli Soares, anunciou a inclusão de 775 escolas no programa, seis delas de Fernandópolis.
O dirigente Regional de Ensino de Fernandópolis, Cândido Santos participou da cerimônia. “Passamos a ser a primeira Diretoria de Ensino com 100% das escolas estaduais no programa de ensino integral”, comemorou. Passam a integrar o Programa a partir de 2022, as escolas Líbero de Almeida Silvares, Joaquim Antônio Pereira, Carlos Barozzi, Armelindo Ferrari, Prof. Antônio Tanuri e Fernando Barbosa Lima. Na região, também foi incluída a Escola Silvio Miotto de Estrela d´Oeste.
Quatro escolas de Fernandópolis já estavam no regime de ensino integral. A primeira foi a Escola Afonso Cáfaro em 2013, em 2019 foi a escola José Belúcio e em 2021 as escolas Saturnino Leon Arroyo e a Profa. Maria Conceição Aparecida Basso no Distrito de Brasitânia. “A partir do ano que vem teremos as dez escolas estaduais de Fernandópolis no programa. Com isso conseguimos antecipar em dois anos a meta do Plano Estadual e Plano Municipal de Educação e vamos incluir mais 3 mil alunos no ensino integral”, enfatizou o dirigente.
Pelo plano municipal de Educação, discutido e aprovado em 2015 pela Câmara de Fernandópolis, a meta 6 inclui que pelo menos pelo menos 50% das escolas públicas deverão atender em tempo integral seus estudantes. “Desta forma, nós da rede estadual, estamos dando nossa parcela de colaboração para que o município consiga cumprir a meta seis do Plano Municipal”, destacou.
O dirigente reforçou que desde o início de implantação do programa de ensino integral que ele classifica como a mais importante modificação na educação paulista, o projeto foi discutido e as resistências foram quebradas. As avaliações externas mostram que a aprendizagem avançou e que os alunos e professores aprovam o modelo.
“Na escola de ensino integral o aluno conta com uma jornada mais estendida, com acesso a outros componentes curriculares que não tinha na escola regular, como a orientação para os estudos, para seu projeto de vida, aulas de práticas experimentais em ciências, tecnologia e inovação contribuindo para sua formação”, comentou Cândido acrescentando que a mudança beneficia o professor, que na escola de ensino parcial precisava completar sua jornada em duas ou até três escolas e agora terá jornada exclusiva na escola de ensino integral.