O governo de São Paulo alterou alguns critérios que determinam a transição de fases no Plano São Paulo, medida estabelecida pela gestão estadual para determinar a flexibilização da quarentena e, com isso, liberar mais atividades. As mudanças começam a valer a partir de sexta-feira, 31. A região noroeste está desde 1º de junho na fase laranja onde é permitido o funcionamento de serviços essenciais. Imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shopping center, mas com restrições.
São elas: taxa máxima de ocupação de leitos de UTI que permite que cidades avancem da fase amarela para a verde passou de 60% para um valor entre 70 e 75%; impossibilidade de regiões avançarem ou regredirem de fase por ponto percentual, pois foi criada uma margem de segurança; óbitos e internações para cada 100 mil habitantes passaram a ser considerados como critério de classificação das regiões; e passaram a ser necessários 28 dias de estabilidade para que uma região mude da fase amarela para a verde.
A primeira mudança anunciada pelo governo foi a criação de uma margem de erro para determinar a evolução ou regressão de uma região no Plano São Paulo. Sendo assim, regiões não poderão mais mudar de fase por ponto percentual. No caso da ocupação de leitos de UTI, a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais. Já os critérios relacionados com a evolução da pandemia como, por exemplo, novos casos e internações, a margem é de 0,1.
Outro critério alterado foi a taxa máxima de ocupação de leitos de UTI necessária para que as cidades avancem de fase. Anteriormente, era necessário que do total de leitos disponíveis para o tratamento da Covid-19, no máximo, 60% dos leitos estivessem ocupados para que a região mudasse da fase verde para a amarela, agora o percentual é entre 70 e 75%.
Também houve alteração nos critérios necessários para que uma região mude da fase laranja para a amarela, anteriormente, era necessário que o local tivesse uma taxa máxima de ocupação de leitos de UTI de 70%, agora o percentual pode ser de até 75%.