A apenas dois meses do início da 41ª Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Fernandópolis, prevista para o período de 15 a 25 de maio, a prefeita Ana Bim ainda não definiu o nome do presidente da festa nem os membros da comissão organizadora.
A demora inexplicável, no entender de observadores complica a ação dos interessados diretos no evento. Marcos Mazetti, presidente do Sindicato Rural, por exemplo, considera extremamente negativa a demora, já que ela desmonta qualquer organograma. Um produtor precisa pensar em inscrição, transporte de animais, guias de transporte. Tem que haver uma antecedência mínima de três meses, sustenta.
Mazetti compara a situação com a da festa de São José do Rio Preto, prevista para o período de 9 a 10 de outubro. Já temos em mãos o plano de mídia da festa de Rio Preto, o que favorece às empresas e produtores para que se programem. No nosso caso, o atraso crônico obriga a botar deputados para correr atrás de expositores, donos de cervejaria para trazer empresas quase na marra, diz Mazetti.
O dirigente sindical garantiu que não tem idéia de quem será o presidente da festa e de que desconhece a hipótese do nome ser o produtor rural Jaime Della Rovere: Desconheço isso, assegurou.
Também o comércio e a indústria padecem com a lentidão da prefeita. A ACIF, por exemplo, que enviou aos seus afiliados o croqui do Pavilhão do Comércio e da Indústria, está de mãos amarradas não pode acertar contratos de aluguel de estandes enquanto não receber o sinal verde da prefeita ou da comissão organizadora.
O problema se estende a pequenos comerciantes, donos de tropas, peões, locutores e uma infinidade de outras pessoas e instituições, chegando até o público, que costumeiramente, adquire as permanentes por antecipação, pagando-as em parcelas. Mas nem isso foi concretizado.