O acidente ocorreu na madrugada deste domingo, 14, na unidade da Cofco International na cidade de Meridiano, região de Fernandópolis.
De acordo com a Polícia Civil Ronaldo Zamonaro de Freitas, de 40 anos, limpava uma esteira juntamente com outro funcionário que relatou aos policiais que em poucos minutos se afastou de Ronaldo e quanto o encontrou, ele já estava sem vida, caído em uma plataforma, no andar debaixo do galpão.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e constataram a morte da vítima. Uma perícia foi feita no local do acidente. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as causas do acidente.
A empresa divulgou nota sobre o acidente. “A Cofco International confirma o falecimento do colaborador Ronaldo Zamonaro de Freitas, no dia 15 de setembro de 2024, e afirma que está apurando as causas do acidente, junto às autoridades locais. A companhia lamenta profundamente o ocorrido e está prestando o apoio necessário aos familiares do profissional”.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas (Sindalquim) também se manifestou, por meio de nota assinada pelo presidente João Pedro Alves Filho, publicada em suas redes sociais.
“Este triste acontecimento reforça a urgência de intensificarmos o debate sobre a segurança no ambiente de trabalho. O Sindalquim reafirma seu compromisso na luta pela preservação da vida, exigindo que todas empresas do setor cumpram rigorosamente as normas de segurança e realizem constantes revisões em seus processos operacionais. Um acidente como o que ocorreu com Ronaldo não deve ser tratado como uma fatalidade inevitável, mas como um alerta para que medidas preventivas sejam tomadas, protegendo a segurança e a integridade de todos os trabalhadores. Também orientamos os trabalhadores para que utilizem os equipamentos de segurança e trabalhem dentro dos parâmetros orientados pelas empresas. É preciso sempre muita conscientização e responsabilidade. Mais importante do que somente disponibilizar itens de segurança, as empresas precisam exigir os seus usos”.
O Sindicato disse ainda na nota que já acionou o departamento jurídico para acompanhar de perto as investigações para que as devidas responsabilidades sejam apuradas com máxima transparência.