Saúde

Instituto de Prevenção do Hospital de Amor em Fernandópolis é referência regional



Instituto de Prevenção do Hospital de Amor em Fernandópolis é referência regional

Na semana em que é celebrado o Dia Mundial do Combate ao Câncer, o Hospital de Amor, que possui o Instituto de Prevenção “Julia Marzola Faria” em Fernandópolis, recebeu uma Moção de Aplausos da Câmara Municipal, em comemoração aos 60 anos de fundação. A unidade fernandopolense completará 10 anos no próximo mês de novembro.
Segundo a enfermeira Tânia Lourenço, da unidade de prevenção, só em 2021 foram realizados 51.876 atendimentos em Fernandópolis. Também foram realizadas 4 mil consultas, 480 procedimentos e 500 pequenas cirurgias. “Somos o braço direito da unidade do Hospital de Amor de Jales e fazemos um trabalho extremamente importante que é de prevenir e diagnosticar precocemente câncer de pele, útero e mama”, revela. O instituto atende pacientes da região de São José do Rio Preto e Araçatuba, um total de 90 cidades, aproximadamente.
O atendimento na unidade pode ser realizado com encaminhamento da própria unidade de saúde do município, após um primeiro diagnóstico nos exames preventivos; pode ser agendado pelo próprio paciente em caso de lesões na pele; a mamografia para as mulheres com idade entre 50 e 69 também pode ser agendada diretamente na unidade. “Agora também oferecemos um exame que pode avaliar o paciente que possui muitas pintas pelo corpo, que podem indicar o melanoma, que é o câncer de pele mais grave. O equipamento chamado ‘Foto Finder’ faz um scanner no corpo do paciente para mapear e identificar essas manchas. Para realizar o exame o paciente precisa ser encaminhado pelo AME – Ambulatório Médico de Especialidades – e será agendado via CROSS - Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde”, explica Tânia.
Em entrevista à Rádio Difusora FM, a enfermeira disse que a função do Instituto, além de prevenção, é fazer o diagnóstico precoce nos pacientes. “Fazer o diagnóstico precoce aumenta a expectativa de vida do paciente. Por ser assintomático, é necessário fazer a prevenção regularmente, pois quando o organismo começa a emitir sinais, pode ser tarde”, orienta. Ainda segundo Tânia, se o diagnóstico for feito na fase inicial a chance de cura é de 100%.
De acordo com a profissional, o Instituto possui atendimento humanizado, seguindo a mesma qualidade e excelência do Hospital de Amor e conta com os melhores equipamentos de imagem, medicamentos e tecnologia de ponta para oferecer aos pacientes e tudo gratuitamente. “Somos credenciados ao Sistema Único de Saúde – SUS – e todo o atendimento é oferecido ao paciente gratuitamente. Desde que entramos aqui somos orientados a tratar as pessoas como se fossem nossos pais. Somos honrados de fazer parte desse trabalho de humanização”.
Para manter essa estrutura de serviços e atendimentos, toda a rede do HA conta com doações da comunidade, realiza ações como: leilões de gado, cofrinho e, recentemente, lançou um site para doações online. O doador pode escolher para qual unidade deseja fazer sua doação e poderá fazê-la via pix, cartão ou boleto bancário. “Temos um déficit mensal de 50% e contamos com as doações para manter esse trabalho para a população”. O site de doação para o Instituto de Fernandópolis é ha.com.vc/fernandopolis.
No último dia 24 de março, o Hospital de Amor celebrou os 60 anos de história da instituição que oferece atendimento de qualidade, excelência e humanização, gratuitamente, a todos os pacientes que necessitam de tratamento médico especializado em oncologia. Só no último ano, o HA atendeu em seus hospitais 3,7 mil pacientes que possuem residência em Fernandópolis. No Brasil foram mais de 1 milhão de atendimentos. 
O pequeno hospital onde tudo começou, o Hospital São Judas Tadeu (atual unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA), em Barretos, deu lugar ao maior complexo hospitalar da América Latina: são sete unidades fixas de tratamento em quatro estados, 26 unidades fixas de prevenção em 15 estados, 45 unidades móveis percorrendo 15 estados e três unidades fixas de reabilitação em três estados.