Os dias quentes do inverno estão contribuindo para alterar a paisagem na região noroeste do estado e atrasando desde a florada dos ipês roxos, até o início da colheita dos morangos. Nos primeiros 22 dias da estação mais fria do ano, o calor predominou (veja gráfico abaixo)
De acordo com a estação do Ciiagro em Fernandópolis, foram poucos os dias frios na região. A primeira onda de frio derrubou a temperatura mínima para 12,4 graus início de julho. A friaca durou cerca de três dias. A segunda onda chegou nesta semana, foi mais amena. A menor temperatura, na madrugada de quinta-feira, 11, foi de 15,4 graus. No período entre 20 de junho a 12 de julho a temperatura mínima variou entre 19,4°, a mais alta, a 12,4°, a mais baixa.
Já em relação a temperatura máxima, os termômetros se mantiveram acima dos 30° durante 16 dias. Em apenas seis dias, eles registraram temperatura abaixo dos 30. A menor temperatura máxima foi registrada no dia 2 de julho, 20,4°. A temperatura mais alta do período, 33,1°, foi registrada no dia 26.
A umidade relativa do ar também oscilou bastante no período. Em apenas três dias, a umidade esteve acima dos 60% que é o índice mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Em dez dias, o índice andou abaixo dos 30%.
Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes: dor de cabeça, rinites alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.
Nesta semana, Fernandópolis e a região noroeste completaram três meses de estiagem. A temporada de chuva foi interrompida na virada de quinzena em abril. Desde então, foram registrados apenas dois chuvisqueiros que somados não chegaram a 1 milímetro de chuva.
De acordo com a meteorologia, os próximos dias serão de temperaturas baixas durante as noites e madrugadas e calor durante o dia. A amplitude térmica, diferença entre a mínima e a máxima, deve andar na casa dos 50%