A segunda quinzena do mês de dezembro do ano passado já havia sinalizado que janeiro de 2021 registraria uma média móvel de novos casos positivos de Covid-19 igual ou superior ao que foi quantificado em agosto, no primeiro grande pico da pandemia.
Essa estimativa já foi confirmada no decorrer dos primeiros 22 dias do mês que somou mais 649 casos positivos do novo coronavírus, o que representa uma média móvel de 29,5 casos/dia, a maior até aqui da pandemia.
Neste mês a cidade rompeu mais uma marca da pandemia. Até esta quinta-feira, 21, o número de pessoas infectadas totalizou 5.120, das quais, 4.535 já se curaram da infecção, 79 morreram em decorrência de complicações da doença e 585 estavam em tratamento. Isso significa que cerca de 7% da população fernandopolense já foi infectada pelo vírus Sars-CoV-2, o responsável pela Covid-19.
Já com relação a taxa de letalidade, está em 1,53% dos infectados, um dos mais baixos da região. Com mais dois óbitos nesta sexta-feira, a cidade chega a marca de 79 registros
Janeiro também apresenta outro dado preocupante relacionado a pandemia. Na maioria dos dias, a UTI – Unidade de Terapia Intensiva – da Santa Casa de Fernandópolis tem atingido lotação máxima na capacidade de ocupação. A unidade de síndromes gripais aguarda pela regularização de mais 10 leitos que já foram anunciados pelo prefeito André Pessuto.
O número de mortes até o dia 21 de janeiro permanece em seis casos, todos registrados nos primeiros 11 dias.
Nesta semana, a boa notícia chegou com o primeiro lote de vacinas da Coronavac, iniciando a campanha de imunização dos profissionais da saúde. A cidade aguarda novos lotes para a semana que vem. (leia mais na Capa Viva).
Durante a solenidade de lançamento da campanha, o médico Márcio Gaggini fez um alerta de que as próximas semanas serão duras e cobrou que a população mantenha as medidas de proteção (máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento social).
