Geral

Jarbas comanda construção de 3 mil m2 de Unimed



Jarbas comanda construção de 3 mil m2 de Unimed
Jarbas Alves Teixeira é oftalmologista e está em Fernandópolis desde 1973. Casado com Sueli e pai de Fabiola, Luis Guilherme, Juliana e Mayara, ele possui duas pequenas paixões: os netos Sandro, da filha Fabiola, e Giovana, do filho Luis Guilherme. Atualmente Jarbas divide sua vida profissional entre seus pacientes e a presidência da Unimed de Fernandópolis. Na última segunda-feira o médico foi escolhido mais uma vez para presidir o Conselho Administrativo do convênio, em outro mandato de dois anos. Na entrevista ele conta detalhes sobre a obra da nova sede, que possui mais de 3 mil m2 de construção, com inauguração prevista entre outubro e novembro deste ano e que contabiliza um investimento superior a R$ 1 milhão. Jarbas também fala do futuro da cidade e conta de que modo vê a situação da Santa Casa de Fernandópolis.

CIDADÃO- O senhor é de Pedregulho, SP, o que o motivou a vir para Fernandópolis?
JARBAS- Eu realmente não conhecia a região, mas tinha alguns amigos da cidade de Jales que me convidaram a conhecer “estes lados”. Quando cheguei a Fernandópolis gostei muito daqui, pesquisei e resolvi ficar. Estou aqui desde 1973. Primeiro fui sócio do Dr. Theodósio no consultório, depois me mudei para o prédio do Dr. Orlando Gaia e hoje estou no Edifício Atlântis.

CIDADÃO - Em que pé estão as obras da nova sede da Unimed em Fernandópolis?
JARBAS - Estão dentro do calendário, da data prevista para o término que é entre outubro e novembro deste ano.

CIDADÃO - Quanto deverão custar essas obras?
JARBAS - Até agora foram gastos em torno de R$ 1,2 milhão. Estamos em fase de acabamento, mas já temos todo o material comprado.

CIDADÃO - A obra está sendo feita só com recursos da Unimed ou será preciso usar financiamentos bancários?
JARBAS – Nem mesmo um único caminhão de areia foi colocado na obra que não tivesse sido comprado com o dinheiro da Unimed, tudo aqui foi adquirido com recursos próprios. Não incomodamos ninguém e nem pedimos favores para que esse prédio fosse erguido.

CIDADÃO - O que abrigará a nova sede?
JARBAS - Levaremos para lá todo o departamento administrativo, mais a farmácia e o setor de fisioterapia. No novo prédio conseguiremos reunir todos os serviços oferecidos pela Unimed. Acreditamos que isso dê mais conforto e praticidade aos usuários do convênio. Além disso, teremos também um anfiteatro e um salão de festas para aproximadamente 350 pessoas, com ar-condicionado e um palco. O salão de festas e o anfiteatro poderão ser alugados por quem precisar, não necessariamente médicos e usuários da Unimed.

CIDADÃO - A nova diretoria foi eleita e empossada na última segunda-feira. Há novos nomes?
JARBA - Sim, fizemos poucas modificações. A vice-presidência do Conselho de Administração da Unimed agora está sob responsabilidade do médico José Milton Martins, antes quem ocupava o cargo era o médico José Carlos Zocca Neto, que continua na diretoria, mas em outra função. A médica Brígida Prudêncio também é um novo nome, ela substitui o médico Walter Pereira na suplência do Conselho Fiscal. Fora isso temos mais duas mudanças, de médicos de Santa Fé do Sul.

CIDADÃO - Quem são os médicos do Conselho de Administração?
JARBAS - Eu estou na presidência, seguido pelo vice José Milton Martins, com o Paulo Estevão Duarte na superintendência. Junto com a gente estão os médicos Orlando Candido Rosa, Sandro Serafim, Juvenal da Rocha, Aristides de Andrade Neto, Carmo Buissa e o Mário Augusto de Toledo. No Conselho Técnico estão como efetivos Nelson Cunha, Goreth Fantini e Paulo Eduardo Zucarelli. Os suplentes são o Zocca, a Edna Nunes e o Iluci Faria. No Conselho Fiscal estão como efetivos Osny Luz, Antonio Carlos Flumignan e Luis César Rodrigues. Na suplência estão Brígida Prudêncio, Carlos Affonso Albuquerque e Antonio Teodoro de Oliveira Junior. Os delegados são os membros da diretoria de administração.

CIDADÃO - O que mudou para a Unimed a nova fase da Santa Casa, com a troca de provedor?
JARBAS - Na verdade não mudou nada. Sempre tivemos um relacionamento muito positivo com a Santa Casa de Fernandópolis, tanto um quanto o outro sempre foram excelentes. Nós temos uma parceria de sucesso com o hospital, tanto é que servimos de modelo para as Unimeds e hospitais de outras cidades.

CIDADÃO - Na sua opinião, a Faculdade de Medicina encontrará um campo adequado para as aulas práticas nos hospitais de Fernandópolis? Existem alunos que reclamam de uma certa deficiência laboratorial?
JARBAS - A Santa Casa não foi criada para ser um hospital escola, mas estão sendo feitas obras lá para isso. Ela está se adequando, se moldando para mais essa nova realidade. A Santa Casa sempre esteve voltada para assistência aos doentes, aos seus pacientes. Com a vinda do curso de enfermagem isso já começou a mudar.

CIDADÃO - O senhor acredita que a Santa Casa tem estrutura para ser um hospital-escola de bom nível?
JARBAS - Acredito que é só ter paciência e esperar, pois a Santa Casa tem tudo para ser um bom hospital-escola. Sei que já existe muito esforço para isso.

CIDADÃO - Uma pergunta ao cidadão Jarbas: na sua opinião, Fernandópolis está regredindo, estagnou ou está crescendo?
JARBAS - Eu diria que está crescendo bem devagar, que precisaria ser mais dinâmica para evoluir mais rápido. A nossa sorte são as faculdades que movimentam a cidade, dão vida e geram renda. Com os universitários tudo melhorou, mas não é o suficiente, ainda é preciso fazer muito e depressa.