O Brasil sublime, dos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, alcança o topo do esmero nos Jogos Parapan-Americanos. Não só porque nossos atletas, portadores de necessidades especiais, vencem, vencem e
vencem. Não apenas devido à primeira colocação no ranking de medalhas, com a maior quantidade de medalhas de ouro. O apogeu do esporte brasileiro está no respeito conferido aos nossos atletas especiais.
O comitê olímpico brasileiro, comandado por Carlos Arthur Nuzman, investe, e muito, nos atletas de ponta do esporte. Nadadores, velocistas, enfim, naqueles que podem trazer medalhas e glórias para os brasileiros. Mas o investimento também é direcionado aos atletas portadores de necessidades especiais. O mesmo uniforme, o mesmo cuidado e atenção. O resultado, como se vê, é o maior salto de qualidade e quantidade de vitórias dos esportistas brasileiros, que defendem a nossa bandeira.
No super e competitivo mundo dos esportes olímpicos, o Brasil segue firme para os primeiros postos. Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil alcançou o terceiro lugar. Nas olimpíadas, melhoramos e vamos melhorar ainda mais em Pequim. Ocorre que, no Para-Olímpico, o Brasil já é uma superpotência, com se vê nestes Jogos Parapan-Americanos. Ou seja, nossos atletas, portadores de necessidades especiais, fazem do Brasil um gigante nessa modalidade.
É evidente que não se faz aqui comparações. Tão-somente se registra que o esforço do comitê olímpico brasileiro transformou o Brasil Para-Olímpico numa realidade, num país que disputa o cume no posto de medalhas. Os atletas portadores de necessidades especiais são devoradores de medalhas, são esportistas de alto brilho. Isso é um imenso orgulho.
Parabéns atletas do parapan. Vocês são fantásticos. Irresistível a emoção vinda do choro da nadadora Fabiana Sugimori, sem o sentido da visão, e ouro na piscina. E o que dizer do nadador Clodoaldo Silva, sem a sustentação das pernas, papar ouros e mais ouros na raia olímpica. Até o momento (16 de agosto), o Brasil lidera o quadro de medalhas, com mais de cem, no total, e quase trinta medalhas de ouro.
Esse é o Brasil vencedor. Erguido, em sua honra e orgulho, por atletas sem a visão, sem as pernas, sem os braços. Esses atletas nos mostram que, para levantar um país inteiro, e colocá-lo em primeiro lugar no quadro geral de medalhas, não é necessária a perfeição física. Basta vontade, determinação e amor pela pátria. Mais uma vez, parabéns atletas para-olímpicos. Nós amamos vocês.