O juiz Vinicius Castrequini Bufulin de Votuporanga, que já trabalhou em Fernandópolis na Vara Criminal, acatou a denúncia do Ministério Público e condenou Felipe Prior, ex-participante do reality show "Big Brother Brasil", a 6 anos de reclusão em regime semiaberto pelo crime de estupro. Segundo o processo, a violência sexual ocorreu em fevereiro de 2015, durante o Carnaval na vizinha cidade.
De acordo com a denúncia, Prior teria forçado uma relação sexual com a vítima dentro de uma barraca e só interrompeu a agressão quando uma amiga da mulher conseguiu entrar no local. Em sua sentença, o juiz destacou que "os relatos e as provas apresentadas sustentam a condenação", justificando a aplicação da pena no regime semiaberto, onde o condenado dorme na prisão, mas pode trabalhar ou estudar durante o dia.
Nos autos do processo, Prior admitiu que manteve relações sexuais com a vítima, mas negou ter usado violência, sustentando que o ato foi consensual. A defesa, em comunicado, ressaltou que "não houve crime de estupro" e que o processo corre em segredo de justiça, questionando a origem do vazamento dos autos. A equipe jurídica do ex-BBB informou ainda que recorreu da decisão e que espera reverter a condenação no Tribunal de Justiça.
Além dessa condenação, Prior já havia sido sentenciado em setembro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, também em 1ª instância, por outro caso de estupro, ocorrido em 2014. A trajetória de Prior na Justiça não se limita a essas acusações: ele enfrenta ainda outros três processos de violência sexual, que continuam em tramitação.