Polícia

Julgamento de acusados de atentado contra médico deve durar dois dias



Julgamento de acusados de atentado contra médico deve durar dois dias

O julgamento dos quatro réus acusados de atentado contra o médico Orlando Cândido Rosa, crime ocorrido em 2013, deve durar dois dias. A sessão do Tribunal do Júri será instalada na terça-feira, 13, e já há previsão de avançar pela quarta-feira, 14.

No banco dos réus estarão o médico Jarbas Alves Teixeira, sua esposa Sueli Longo Teixeira, o motorista particular de Jarbas, Ronaldo Henrique Motta Barbuglio e o acusado de atirar contra Orlando Rosa, Rodrigo Marcos Sampaio.

A sessão será instalada às 9 horas de terça-feira e deve seguir sem previsão de horário para suspensão. Os jurados devem ser levados para um hotel onde ficarão reclusos até o dia seguinte na reabertura dos trabalhos do Tribunal do Júri, marcado para às 9 horas.

A sessão será presidida pelo juiz da 2ª Vara Criminal Vinicius Castrequini Buffullin e terá na acusação, o promotor de Justiça Fernando Cesar de Paula. Na defesa dos réus atuarão os advogados Carlos Simon Nimer (Jarbas e Sueli Teixeira), Lucas Alexandre Melo (Rodrigo Marcos Sampaio)  e Cleber Costa Gonçalves dos Santos (Ronaldo Henrique Motta Barbuglio).

Os réus foram denunciados como incursos no artigo 121 do Código Penal.  Rodrigo Marcos Sampaio e Ronaldo Henrique Mota Barbuglio respondem ainda por duas qualificadoras: crime cometido mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; e à traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

Já o casal Jarbas e Sueli respondem pela qualificadora crime cometido mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe. Sueli, Ronaldo e Rodrigo, aguardam julgamento recolhidos em presídios. Jarbas cumpre prisão domiciliar.

O CASO

Segundo o inquérito policial que apurou a tentativa de homicídio contra o médico Orlando Cândido Rosa, Jarbas e Sueli começaram a receber cartas com conteúdo íntimo do casal e ameaças veladas.

 Os dois teriam concluído que o médico - amigo da família há 40 anos - seria o único com acesso a essas informações e, portanto, o autor das cartas. A autoria, de acordo com a Polícia Civil, era na verdade de Ronaldo - motorista de Jarbas e funcionário de confiança do ex-presidente da Unimed - que teria montado o plano para obter vantagens financeiras.

A mando do casal, o motorista teria contratado um atirador Rodrigo Marcos Sampaio para matar Orlando Rosa. O crime ocorreu na noite de 12 de junho de 2013, quando Orlando Rosa foi surpreendido em sua casa pelo atirador, por volta das 18h40, na residência situada na rua da Glória, nº 235, Jardim Santa Helena,. Ele foi atingido por um tiro. Um segundo tiro resvalou na porta.