O “Julho Amarelo” é o mês dedicado às ações de conscientização das hepatites virais. Em Fernandópolis, o local capacitado para acompanhamento dos pacientes é o Cadip - Centro de Atendimento a Doenças Infectocontagiosas e Parasitárias. De acordo com o médico infectologista Maurício Favaleça, as hepatites mais comuns são A, B e C. O diagnóstico é feito por meio de consulta médica, avaliação clínica e exames de sangue específicos.
“O tratamento varia de acordo com o tipo de hepatite que o paciente tem. No caso das mais comuns, B e C, são utilizados medicamentos disponíveis pelo SUS e oferecidos no Cadip. A duração também depende do vírus. No caso da B, o paciente pode tratar por um longo tempo; na C, o tratamento é em média de três a seis meses”, explicou o médico.
O Cadip atende todos os municípios da região administrada pelo Cisarf - Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Fernandópolis. No momento, tem cinco pacientes em tratamento de hepatite B e três de hepatite C. Em 2019, foram realizadas nove notificações do tipo B e 15 do tipo C; e em 2020, um caso de B e um de C.
“Claro que em 2020, devido à pandemia, as pessoas diminuíram a procura pelo exame, mas destacamos que estamos à disposição. No Cadip oferecemos o teste rápido gratuitamente. Quem tiver alguma dúvida se já teve ou tem a doença, deve nos procurar. É muito importante saber se já teve contato com estes vírus, porque eles podem permanecer no organismo e passar à forma crônica da doença, causando até cirrose. Com diagnóstico precoce é possível fazer tratamento e evitar cirrose”, destacou o dr. Maurício.
Devido à pandemia de coronavírus, a campanha do “Julho Amarelo” deste ano precisou ser adaptada e restringiu-se à divulgação por meio de notícias e faixas. Porém, o Cadip continua à disposição para as testagens, o endereço é: avenida Brasília, 756, parque das Nações, atendimento das 7h às 17h.
