Djalma Matoso Bim, mais conhecido como Kiko Bim, e que é filho da prefeita de Fernandópolis, Ana Bim (PDT), e suplente de vereador pelo PDT, ingressou no Tribunal Regional Eleitoral (TER) com um pedido de cassação do mandato do vereador Alaor Pereira Marques (PSB). A representação contra Marques foi protocolada em São Paulo no último sábado, último dia de prazo para os suplentes reivindicarem os mandatos dos infiéis com base na resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que os mandatos pertencem aos partidos e não aos políticos.
Alaor afirmou que o pedido é uma manobra política da prefeita. É uma manobra política da prefeita. Eu a incomodo na Câmara, mas vou juntar documentos para fazer a minha defesa. Isso (ação) não vai dar em nada, disse o vereador.
Segundo a resolução do TSE, correm o risco de perder os mandatos deputados e vereadores que trocaram de partido após o dia 27 de março. E Marques, após essa data, trocou o DEM pelo PSB.
O parlamentar afirmou que já tem a sua estratégia definida para permanecer no cargo até o final do mandato, que termina neste ano. Ele alegará que trocou de legenda por causa da transformação do PFL em DEM.
Mudou o nome, mudou a ideologia partidária. O presidente do DEM em Fernandópolis, Luís Vilar de Siqueira, é pré-candidato a prefeito. No PSB também sou pré-candidato a prefeito como presidente do partido, afirmou Alaor. Ele (Bim) não tem legitimidade para reivindicar o meu mandato. Estou alicerçado na legislação, disse o vereador.