O coordenador do Movimento Popular Abaixo a Exploração da Sabesp, José Reginaldo Landin, usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Fernandópolis na sessão de terça-feira para alertar os vereadores sobre os riscos existentes no modelo contratual que a empresa apresentou aos municípios paulistas.
Durante os 20 minutos regulamentares, Landin falou da dívida que poderá advir desse compromisso, cuja cláusula 13ª atrela a prefeitura às dívidas residuais do contrato já encerrado (no caso de Fernandópolis, em agosto de 2005), e que hoje poderia chegar, segundo estimativas, a R$ 30 milhões.
Falou ainda da questão dos canos de cimento amianto, substância considerada cancerígena e banida de 45 países da comunidade européia, do Canadá, dos EUA e de todo o chamado mundo civilizado a Sabesp admite que, em Fernandópolis, ainda restam cerca de 30% de encanamentos desse material.
O pronunciamento de Landin impressionou os vereadores. Francisco Albuquerque (PSB), que é médico, declarou que não podemos deixar passar um contrato nessas condições.