Lima Prevê “cochilo regional” no caso do alcoolduto

O empresário fernandopolense Carlos Lima, um dos mentores intelectuais do Pólo Logístico de Água Vermelha (Porto Intermodal) manifestou nesta terça-feira preocupação com o descaso oficial que Fernandópolis e sua microrregião têm demonstrado em relação aos fatos ligados ao alcoolduto que deverá ligar o Centro Oeste ao Porto de São Sebastião, no litoral paulista.

Nesta semana, divulgou-se que a Petrobrás investirá US$ 600 milhões nesse alcoolduto, que terá início em Goiás e passará por Minas Gerais e interior de São Paulo. Trata-se de uma parceria com o grupo japonês Mitsui e a Construtora Camargo Corrêa.

Os cálculos da Petrobrás prevêem que o álcool exportado – previsão de 850 milhões de litros em 2007 – chegará a 3,5 bilhões de litros em 2010, sendo 90% para o Japão.

“O traçado do alcoolduto ainda não foi definido, e há muitas cidades trabalhando politicamente para levá-lo para suas terras. Não podemos jogar fora os 14 anos de trabalho pelo Porto Intermodal”, disse Lima.

O empresário revelou que vai procurar os prefeitos Marcos Caboclo (Guarani D’Oeste) e Valdecir Picchioni (Iturama) para discutir o assunto. “Com a atual administração de Fernandópolis, já ‘joguei a toalha’. Vamos tentar salvar pelo menos uma parte desse grande projeto, que estamos perdendo por causa da falta de visão de algumas pessoas”, finalizou.