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Mãos que “tocam palavras” e também criam arte



Mãos que “tocam palavras” e também criam arte
A Associação dos Deficientes Visuais de Fernandópolis montou uma barraquinha de artesanatos em frente à entidade, localizada à Avenida Paulo Saravali n.º 640, no Jardim Santa Helena.

Os alunos, todos deficientes visuais matriculados na A.D.V.F., estão vendendo trabalhos artesanais que eles mesmos produziram. Esse projeto é coordenado por Jaime de Lima Silveira, deficiente visual matriculado na entidade e “monitor de artesanato”.

“Nós mesmos produzimos todas as peças. Fazemos peças cruas, coloridas, jogos pedagógicos, alinhavos, seriação, dominó, formas geométricas, blocos lógicos. Fiz também duas adegas, em tamanhos diferentes”, diz Jaime.

Célia Fontes Mafra há 8 anos é presidente da A.D.V.F, que conta atualmente com 43 pessoas com deficiência visual matriculadas.

“Antigamente, fazíamos uma feira mensal, além de apresentarmos nossos artesanatos em escolas, principalmente em datas como o dia das mães, dos pais e do professor. Fazemos os mais diferentes artesanatos também por encomenda. As pessoas devem visitar mais nossa entidade, e esse recado é para empresários também, pois nossos alunos fabricam brindes, como porta-caneta, porta-cartão, peças com pirografia, recebendo os nomes das empresas, e isso é muito bom para propaganda; além disso, a aquisição dos produtos contribuirá com uma entidade assistencial”, declara Célia.

No ano passado foram confeccionadas mais de mil peças, entre dia das mães, dia dos pais, dos professores e Natal. Porém, a A.D.V.F. quer quebrar esse recorde em 2008, como deixaram claro os irmãos Ademir, Ademar e Adair, que ao lado do garoto Alaor e do monitor Jaime, trabalhavam em suas peças no momento da entrevista. O telefone da entidade é 3463 3006.