O projeto de desassoreamento da represa da Avenida Augusto Cavalin deve estar concluído até o final do ano. A nova previsão foi feita pela Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura ao reconhecer que o volume pendente para remoção e transporte é de aproximadamente 64 mil m³ de sedimentos. A previsão anterior era para o início deste segundo semestre.
A nova previsão consta de nota encaminhada pela Secretaria do Meio Ambiente a pedido de CIDADÃO. “Considerando uma profundidade média de extração da ordem de 3,5 metros, o volume pendente para a remoção e transporte é de aproximadamente 64 mil m³. Considerando a produção operacional de execução da obra, serão necessários somente mais três meses para a conclusão da obra, incluindo a remoção de material de leito seco da represa. Portanto, pode-se admitir uma previsão de término das obras para o final do mês de dezembro de 2021”, diz a nota.
Em junho, durante entrevista À Rádio Difusora e CIDADÃO, o secretário do Meio Ambiente Luis Sérgio Vanzela já alertava que o volume de sedimentos no processo de desassoreamento da represa era muito maior do que foi estimado anteriormente. “Após iniciar o processo verificamos que aumentou em 25% a quantidade de sedimentos dentro da represa. Está demorando um pouco mais do que a gente imaginava porque começamos numa estimativa e tem muito mais sedimento para retirar”, explicou na época.
O trabalho atual ainda consiste na retirada de sedimento da parte seca da represa com utilização da escadeira e vários caminhões que retiram toneladas de sedimentos do local diariamente. Na parte alagada já há uma draga para retirada de sedimentos do fundo do lago.
“Falo com muita tranquilidade que na história de Fernandópolis esse foi o maior projeto de recuperação ambiental que o município já teve pelas dimensões da represa. Quem não teve oportunidade de ver a obra pode passar pela Augusto Cavalin e comparar o que era antes e como está hoje. O espelho d´água depois de concluído o desassoreamento vai impressionar, recuperando seu tamanho original da década de 70”, destacou o secretário na entrevista em junho.
A obra é realizada com recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente e só pôde ser realizada após licença ambiental emitida pela Cetesb.
HORTO FLORESTAL
Fechado desde o início da pandemia, o Horto Florestal ainda não tem data para ser reaberto ao público. O vereador Cidinho do Paraíso levantou a questão na Câmara, chegou a acompanhar o prefeito e o secretário do Meio Ambiente no local para uma vistoria.
Na mesma nota, a pasta do Meio Ambiente informou que fez um levantamento de tudo que precisa para reativar o Horto e foi passado para a Secretaria Municipal de Obras que irá realizar uma licitação para aquisição do material.
