Considerando o cenário regional ao qual Fernandópolis está integrado no Plano São Paulo, até mesmo os mais pessimistas diriam que permanecer na fase laranja na nona atualização de faseamento de quarentena e retomada econômica é um saldo positivo quando considerando a grande possibilidade de regredir a qualquer momento ao invés de avançar, conforme desejado por todos os prefeitos da região. Foi o que aconteceu com 15 cidades da região do Vale do Ribeira que regrediram para a fase vermelha.
O anúncio da nona atualização do faseamento foi feito pelo Governador João Doria nesta sexta-feira, 31, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. Embasada no enfrentamento ao coronavírus e na reabertura gradual da economia, o Plano São Paulo tem encontrado no aumento de casos e internações um grande obstáculo para avançar o cronograma inicial previsto. A região de São José do rio Preto da qual Fernandópolis faz parte tem enfrentado o aumento gradual tanto no número de pacientes infectados como de vítimas do Covid-19. Os números não são nada otimistas e o cenário chama cada vez mais a atenção de autoridades, comerciantes, trabalhadores e moradores pela adoção integram das medidas preventivas como mecanismo de contenção do vírus.
Mesmo após 9 atualizações do Plano São Paulo, Fernandópolis permanece na fase laranja
Última atualização
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, na quarta-feira, 29, Secretaria de Saúde de Rio Preto confirmou 15 mortes provocadas por coronavírus em único dia - o recorde diário divulgado até esta sexta. A cidade contabiliza 236 óbitos, sendo que 156 deles ocorreram durante o mês de julho. No total, já são 8.883 pacientes infectados, com 6.235 curados, 117 internados na UTI e 182 na enfermaria. Em Votuporanga, o cenário não é muito diferente. Segundo o boletim epidemiológico publicado na quinta-feira, 30, 1581 pessoas já haviam sido infectadas, sendo que destas, 42 tinham morrido em decorrência da infecção. Situação parecida com a de Fernandópolis que chegou a 18 óbitos.
Mesmo em cidades ainda menores como Jales, Santa Fé do Sul e Estrela d’Oeste, o panorama é o mesmo. Embora diversas medidas preventivas tenham sido tomadas pelas prefeituras da região no decorrer dos últimos quatro meses, o número de infectados tem aumentado continuamente.
