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“Miopia e política arcaica” sabotam projeto do Intermodal, diz Lima



“Miopia e política arcaica” sabotam projeto do Intermodal, diz Lima
O empresário fernandopolense Carlos Lima, coordenador geral do projeto do Pólo Logístico de Água Vermelha (Porto Intermodal) diagnosticou as razões que atravancam o andamento do plano, relativamente à participação de Fernandópolis, durante entrevista coletiva na tarde de quinta-feira, 20.

“Miopia, falta de iniciativa e uma estrutura política arcaica, incapaz de encarar desafios. A mentalidade dos ‘senhores’ da política de Fernandópolis se resume aos esquemas de interesses grupais”, analisou.

Para Lima, é preciso investir, inovar, ter arrojo. “A prefeita declarou a um site que ‘é necessário investir em logística, porque todo mundo está investindo’. Ora, mas há quase dois anos ela faz exatamente o contrário”, disse.

Lima estava revoltado com as declarações do presidente da Associação de Amigos do Município, Ubaldo Martins, que teria dito, durante reunião da entidade, que “o governo nos deu um presente de grego – o IBC”.

O empresário prosseguiu: “Sem as ações políticas necessárias, quase não há nada que a coordenadoria possa fazer em Fernandópolis. Há coisas que são da alçada institucional, eu não posso fazer. Competem à prefeita e, ainda, às 14 entidades que gravitam em torno da Associação de Amigos, já que ela, prefeita, lhes passou a responsabilidade”, disse.

De acordo com a documentação apresentada pelo empresário, o município pediu o prédio do IBC ao governo federal em 2003. “Assim, o senhor Ubaldo Martins não pode dizer que o governo nos deu um presente de grego. Foi Fernandópolis que pediu”, afirmou.

Ubaldo Martins não foi localizado na manhã de ontem para comentar as afirmações de Lima.