Esporte

Moradores denunciam abandono do Pelc antes mesmo de ser iniciado



Moradores denunciam abandono do Pelc antes mesmo de ser iniciado

Antes mesmo de serem implantados de fato, moradores já denunciam o abandono de um dos cinco polos do ‘PELC’ - Programa Esporte e Lazer da Cidade -, uma iniciativa Governo Federal que destinou R$ 950 mil para Fernandópolis, com o objetivo de oferecer atividades esportivas e culturais no município. 
O programa foi anunciado em janeiro de 2016 pelo então ministro do Esporte George Hilton, em uma visita à cidade, mas ainda não está funcionando. Os polos estão espalhados pelos quatro cantos da cidade: Ginásio Beira Rio, CAEFA, Área de lazer no Jardim Santa Bárbara, Secretaria Municipal de Esportes e na área de lazer do bairro Bernardo Pessuto/Ana Luiza.
E é do Santa Bárbara que vem a primeira reclamação. De acordo com moradores vizinhos ao novo polo, a situação no local é de abandono e, além do mato alto e de muita sujeira, o local é ponto de uso de drogas, prostituição e as piscinas acumulam água parada. 
“Não tem condições isso aqui. Não conseguimos nem ficar em casa de tantos pernilongos. Sem contar as baratas, escorpiões e outros insetos que aparecem em casa todos os dias. A noite é uma farra, um monte de moleque usando drogas, prostituição e tudo o que puderem imaginar de ruim”, contou Edmar da Silva Fernandes, que mora bem ao lado da área pública. 
Segundo o vizinho de Edmar, João Claudemir Redondo, o problema já dura anos. “Cansei de matar cobras lá em casa antes de fazer o muro. Agora não vai mais cobra, mas tudo o que você pensar de insetos, vai. Nós ficamos com medo, pois cuidamos do nosso quintal para evitar o mosquito da Dengue, mas não adianta nada com isso aqui do nosso lado”, completou. 
Onde futuramente será instalado um polo do Pelc, antes funcionava uma área de lazer que era cuidada pela associação de moradores do bairro. Porém, com o tempo o local foi sendo abandonado até chegar a situação atual. 
Procurada, a Prefeitura por meio da secretaria de comunicação informou que o Pelc deve entrar em funcionamento em fevereiro e que os profissionais responsáveis por sua implantação já estão passando por capacitação técnica. 
A Prefeitura informou também que as piscinas da área pública, apesar de sujas, estão recebendo tratamento com cloro, o que impediria a procriação do mosquito aedes aegypti e que uma equipe deverá providenciar a limpeza do local nos próximos dias.