Polícia

Morre idoso vítima do golpe “boa noite, Cinderela” em Fernandópolis



Morre idoso vítima do golpe “boa noite, Cinderela” em Fernandópolis
Momento que a mulher acusado do golpe

Morreu  nesta sexta-feira, 1º, o idoso vítima do golpe “boa noite, Cinderela” em Fernandópolis. Ele estava internado na UTI do Hospital de Base desde o início de novembro, para onde foi transferido após o agravamento do seu quadro de saúde em decorrência da intoxicação exógena por benzodiazepínicos. O corpo deve ser liberado para velório e sepultamento no início da tarde de hoje em Fernandópolis.

A mulher acusada de aplicar o golpe para roubar o idoso, M.E. de 50 anos, foi presa pela DIG – Delegacia de Investigações Gerais – no dia 8 de novembro e cumpre prisão temporária na Cadeia Feminina de Nhandeara. Agora deverá responder também pela morte do idoso José Roldão da Silva, de 91 anos.

Na época, o delegado da DIG Rafael Buosi, em entrevista coletiva, explicou que  o idoso foi encontrado inconsciente pelo irmão em sua residência. Em momentos de lucidez, ainda na internação na Santa Casa, o idoso reconheceu a mulher que levou para casa. Com base nessa identificação e outras investigações que utilizaram inclusive imagens de câmeras de segurança do comércio, a DIG chegou à acusada M.E. de 50 anos. Ela foi presa no dia 8 de novembro com a mesma roupa que usava na abordagem do idoso no final de outubro.

O delegado Rafael Buosi explicou que o idoso foi abordado em uma sorveteria no dia 20 de outubro e dali foram para a casa dele, onde ela colocou a droga na bebida alcoólica.  Após a vítima desfalecer, ela aproveitou para roubar R$ 1,3 mil em dinheiro, utensílios domésticos e uma corrente de ouro com pingente com as iniciais do idoso. Além do mandado de prisão, a DIG também cumpriu mandado de busca e apreensão e conseguiu recuperar cerca de R$ 250 do dinheiro roubado e utensílios domésticos.

Segundo ainda Rafael Buosi, o inquérito já foi relatado e encaminhado ao Ministério Público. Com o desdobramento do caso com a morte da vítima, o Ministério Público poderá fazer aditamento à denúncia pelo crime de homicídio ou até latrocínío. (Por Samuel Leite - repórter sob supervisão).