Saúde

Movimento pró UTI neonatal se reúne com direção da Santa Casa



Movimento pró UTI neonatal se reúne com direção da Santa Casa
Os integrantes do movimento que colhe assinaturas em Fernandópolis e região em documento que reivindicará ao secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, uma UTI neonatal para a Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis, se reuniram na tarde desta segunda-feira, 28, com dirigentes do hospital.

Pelo movimento, compareceram José Reginaldo Landim, Antonio Leal da Silva, Adilson Antonio Ribeiro, Izaura Cardoso Ribeiro e Renato Colombano. Pela Santa Casa, estiveram no encontro o provedor José Sequini Junior, o membro da mesa diretora Diomar Pedro Durval, o administrador Pedro Luis Cirino e os médicos Márcio Gaggini e Jurandi Pessuto.

O objetivo do encontro, conforme explicou Landim, era “conhecer a posição da Santa Casa em relação à campanha, e se o hospital tem real interesse na unidade neonatal”. O provedor Junior Sequini disse que o movimento é bem vindo, “mas é preciso entender que a Santa Casa é deficitária, e a manutenção de uma unidade dessa natureza custa mais de R$ 50 mil por mês”.

Sequini explicou ainda que seriam necessários três médicos especialistas em neonatologia para administrar a unidade, e a cidade só dispõe de uma especialista. “A idéia é digna de aplausos, mas é preciso solicitar, além da criação, recursos para a manutenção da UTI neonatal”, disse o provedor.

Antonio Leal ponderou que o grupo tem ligações com diversos parlamentares ligados principalmente ao governo federal, e garantiu que, através deles, é possível obter verbas especiais para dar sustentação econômica à unidade neonatal.

Ao final da reunião, decidiu-se que a Santa Casa fornecerá aos membros do movimento uma relação pormenorizada dos equipamentos que são necessários à instalação de uma UTI neonatal, para instruir os pedidos do grupo ao governo. Os membros do movimento esperam superar as 10 mil assinaturas no abaixo-assinado. A campanha teve início depois que duas gêmeas recém-nascidas, filhas da doméstica Rita de Cássia dos Santos, morreram por falta de uma unidade especializada.