Aconteceu há três semanas, durante pescaria no Rio Taquari. O Reizinho tirou o tampão do fundo do barco e esqueceu de repô-lo. O pessoal foi almoçar. Mais tarde, o Luisinho Angelucci, ao se aproximar do barranco, viu que o barco estava afundando, com motor e tudo. Alertou a turma, o Mané da Perdigão vestiu rapidamente o colete salva-vidas do Luisinho e pulou no rio. O colete (de um pescador com diâmetro duas vezes maior do que o Mané) saiu-lhe pela cabeça. O resto da turma chegou e, com muita dificuldade, resgatou barco e motor. Só que a tralha do Zé Beran e a do Reizinho sumiram rio abaixo.
Isso aconteceu logo no começo da pescaria. A partir daí, sempre que alguém se lembrava de que não tinha trazido determinado equipamento, o Reizinho dizia: Na minha caixa que rodou, tinha!. Conversa fiada, segundo o Luisinho. A caixa do Reizinho era das mais fuleiras e media 10 x 20 cm. Parecia uma caixa de costura, conta o Luisinho Angelucci, que dias depois, no aniversário do Reizinho, lhe deu de presente uma caixa de pesca esta, sim, uma caixa de verdade...
A história da onça não terminou
Esse causo parece não ter fim. O Darci Marques, da Brasilândia, leu nesta coluna a história da onça que o seu Pedro Loverde identificou, pelo rastro, como sendo onça parda.
Dias depois, Darci foi à casa dos Loverde, porque tinha um assunto a tratar com o Onivaldo. Puxou conversa sobre a onça parda e o seu Pedro acrescentou: Inclusive tinha os rastros do filhotinho, junto. Dessa parte, eu e o Bira não nos lembramos...