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O juiz Pelarin na berlinda: comunidade apóia ação preventiva



O juiz Pelarin na berlinda: comunidade apóia ação preventiva
Fernandópolis retoma neste mês de julho o “Toque de Recolher” implantado no ano passado pelo juiz da vara da Infância e da Juventude, Evandro Pelarin. Menores não poderão permanecer nas ruas de Fernandópolis desacompanhados de pais ou responsáveis após as 23h. O trabalho do magistrado, se chega a incomodar alguns, ganha apoio entusiasmado de vários segmentos da sociedade, mostrando que a retomada de certos valores antigos não representa retrocesso, e sim medida saudável para impedir que os jovens mergulhem nos descaminhos. Aqui, CIDADÃO ouviu doze moradores da cidade. Conheça as opiniões.

Dejanira Medeiros Soares Peroco (Escrevente Chefe da Seção de Administração) – O trabalho do Dr. Pelarin é excelente. Ele conseguiu colocar ordem na casa conscientizando os menores, infratores ou não, quanto às suas atitudes. Até mesmo os pais que achavam que repreender o filho era desnecessário, perceberam que é um caminho bom.

Maria José de Menezes Silva (professora) – Depois que o Dr. Evandro Pelarin passou a atuar em Fernandópolis o comportamento dos alunos dentro da sala de aula vem melhorando gradativamente. Hoje temos com quem contar quando o assunto é respeito ao professor e disciplina nas escolas. Os pais também passaram a se interessar mais por aquilo que seus filhos vêm fazendo e isso é ótimo. A cada operação comandada pelo Dr. Evandro de que tenho notícia fico muito feliz, pois sei que temos alguém preocupado com o futuro de nossas crianças.

Lucas Coimbra da Cruz (Mestre-Conselheiro do Capítulo Fernandópolis da Ordem DeMolay) – A atitude tomada pelo Dr. Evandro deveria ser tida como exemplo. É uma iniciativa bastante inteligente da parte dele, tentando controlar a
maioria dos jovens que hoje apenas conseguem se divertir por intermédio da bebida alcoólica. Nos ambientes em que convivo muito já foi alterado, mas ainda há muito a fazer. Nas camadas mais simples da sociedade, creio que esse ato já deve ter significado redução em alguns índices, até mesmo os criminais.

Natália Benini (estudante de Publicidade e Propaganda) – O trabalho que o Dr. Evandro Pelarin vem desenvolvendo em nossa cidade, para alguns pode ser considerado como uma medida radical, porém, só assim a sociedade passará a respeitar regras e formará jovens conscientes. Espero que o trabalho dele se torne modelo para outras cidades, e que nossas autoridades tomem como exemplo para começar também a agir radicalmente implantando medidas que venham beneficiar nossa população. Continuarei sempre apoiando o trabalho dele e espero que continue por muito tempo colaborando com a nossa cidade.

Maria Terezinha Gobi Primo (da Casa da Criança Auto de Souza) – Eu admiro muito o Dr. Pelarin. Quando fiquei sabendo que ele estava chateado com os problemas que ainda acontecem em Fernandópolis, fiquei preocupada com a hipótese dele parar com o trabalho, já que, não apenas eu, mas todos as pessoas que trabalham na Casa da Sopa, percebemos os resultados visíveis desse trabalho dentro da instituição.

Cecília Barruncos Chucre (aposentada) – É um trabalho de grande valia que auxilia as mães e os pais que não conseguem melhorar o comportamento dos filhos. Além de colaborar com os professores que estão aliviados e esperançosos com a oportunidade de trabalhar tranqüilos.

Aparecida de Oliveira Pistolato (professora) – Os pais esqueceram que na vida tudo tem um limite que deve ser respeitado e acabaram não passando de forma correta para os filhos. O trabalho do Dr. Evandro veio para resgatar esses valores esquecidos de forma louvável mostrando que nunca é tarde para recomeçar.

Maria Luzia Barbeiro Camargo Pagioto (professora) – Deveria ter mais juizes como o Dr. Pelarin pelos 20 anos que virão. Ele é uma pessoa muito humilde que encarou uma responsabilidade que ninguém quer. Aliás, seria mais fácil ele deixar tudo como era antes e não fazer nada. Mas como sua índole não permitiu, temos a sorte de tê-lo na nossa cidade.

Nilce Ferreira de Oliveira (professora de crochê e tricô da UNATI) – Antes as pessoas mais velhas educavam as mais novas, porém isso não acontece mais como deveria. Não culpo as crianças que erram, mas sim os pais que não deram muita atenção à educação. O Dr. Pelarin veio mostrar como essa educação deve funcionar na prática, ajudando os pais.

Carlos Fabbri (padre) – Fazemos um trabalho muito delicado com a semiliberdade e a liberdade assistida de jovens que cometeram pequenos ou grandes delitos para evitar ao máximo uma prisão. Não queremos nossos jovens fazendo faculdade e pós-graduação em criminalidade. Graças a Deus temos o Dr. Evandro Pelarin apoiando o trabalho preventivo, estabelecendo limites. Ele mostrou que um juiz não é só para condenar, pegar o caso já no final, e sim para evitar que aconteça. Ele é a pessoa certa para o lugar certo.

Tamires Maura Merlin (estudante) – Apesar de ser jovem, acredito no trabalho do Dr. Evandro Pelarin, pois é nessa fase em que estou que acontece a formação do caráter da pessoa, e como ele trabalha voltado especialmente para os jovens, considero o seu trabalho muito importante, pois é apenas para o nosso bem. Acreditamos que somos imunes a qualquer coisa, e que nada nunca irá nos acontecer, mas através do trabalho dele, ele nos mostra a realidade, que ainda somos muito jovens, e temos muito que aproveitar, sem contar o trabalho que ele faz com aqueles que por algum motivo já não estão em um caminho que poderíamos chamar de correto, o caminho do bem, fazendo com que essas pessoas talvez consigam melhorar de alguma forma.