Quando o assunto é árvore, impossível não notar o predomínio da espécie Oiti na arborização urbana de Fernandópolis. A árvore proliferou na substituição das “sete copas”, “canelinhas” e as “sibipirunas”. Os oitis representam hoje 84% das árvores da área urbana.
Mas, já foi mais, chegou a 90% quando foi realizado o primeiro levantamento do inventário arbóreo da cidade. “Como vamos atualizando o inventário constantemente, sabemos que está em 84%. Deu uma diminuída, mas ainda é alto. A nossa meta é a diversificação. Por isso paramos com doação de mudas de oitis no viveiro e também no disque árvore. A gente trabalha hoje com cerca de 10 espécies diferentes que são adaptadas para arborização urbana”, explica o secretário.
A busca da diversificação é uma forma de equilibrar porque, segundo ele, toda a monocultura é ruim. “Imagina 90% da mesma árvore no município e de repente aparece uma praga ou uma doença nova, isso iria praticamente dizimar nossa arborização. Qualquer atividade que vamos executar em termos de planejamento, a gente tem que buscar imitar a natureza. A natureza procura diversificar e temos que segui-la”, diz.
Sobre a quantidade de árvores plantadas na área urbana, Vanzela diz que para atingir a meta de 20% de cobertura arbórea recomendada, Fernandópolis teria que plantar mais 50 mil árvores. “Temos 48 mil e precisamos dobrar esse número. A nossa meta no Plano Municipal de Arborização Urbana aprovado na Câmara impõe essa meta no espaço de 12 anos”, salienta.
“Hoje, podemos dizer, que são poucos municípios que tem a quantidade ideal de árvores na área urbana. O cálculo que fazemos normalmente para saber o percentual adequado, é feito em relação a ambiência urbana para amenização da temperatura que no ambiente urbano é maior que no rural, em torno de 2 a 3 graus de diferença. Fazemos o cálculo procurando diminuir essa temperatura”, completa.
Para atingir essa meta, reforça Vanzela, o primeiro passo foi a elaboração do Plano Municipal de Arborização já está em vigor. Agora é seguir o objetivo da meta. E esse plano já recomenda o plantio de espécies adaptadas para a arborização urbana como Resedá, Pata de Vaca, Flamboyanzinho, Árvore da China, Ipê Mirim, Escova de Garrafa e Acácia Rosa, entre outras.
“Busquem a Secretaria do Meio Ambiente para ter a orientação sobre a melhor escolha da espécie. Se optar pelo Disque Árvore, a equipe no local, realiza as alterações necessárias no calçamento, planta a muda, dá orientações técnicas para o morador sobre os cuidados com a árvore.