Uma ação da Polícia Federal, denominada Operação Europa, prendeu na última terça-feira em Jales A.A.R., de 25 anos, sob a acusação de aliciamento de mulheres para exercer a prostituição na Itália.
De acordo com o delegado Ronaldo Quintern, que comandou a operação, as mulheres eram enviadas ao país europeu sempre em duplas, entrando em Roma com visto de turistas. Ali, elas se prostituíam sob a orientação de E.A.P., um transexual brasileiro de 43 anos, que ficava com parte dos cachês de 100 euros (cerca de R$ 250).
As mulheres permaneciam por três meses na Itália (prazo de validade do visto de turista), retornando ao Brasil e sendo substituídas por outras prostitutas.
A Polícia Federal acredita que o dinheiro seria lavado numa empresa de Jales, que atua no ramo de criação de animais. A.A.R. seria o administrador da empresa. Em depoimento à polícia, na tarde de terça-feira, ele confessou alguns dos fatos já apurados nas investigações.
A pena por aliciamento de mulheres varia de três a oito anos de detenção. A.A.R. deveria ser recolhido à cadeia pública de Jales.