Cultura

Os 50 anos da Osfer, patrimônio artístico e cultural de Fernandópolis



Os 50 anos da Osfer, patrimônio artístico e cultural de Fernandópolis

Tombada como patrimônio artístico e cultural de Fernandópolis, a OSFER – Orquestra de Sopros de Fernandópolis - completou 50 anos. Fundada oficialmente em 20 de outubro de 1970, a Corporação Musical de Fernandópolis foi declarada de Utilidade Pública em 1971. A partir de 2002 tornou-se a OSFER, uma escola de formação de músicos.

Ao longo dos cinquenta anos de história, a Banda, como ficou conhecida se transformou em orgulho para os fernandopolenses. Ainda como corporação, ganhou título estadual da categoria sênior de um concurso de fanfarras e bandas chamado “Bagunçando o Coreto”, que foi realizado na capital paulista no dia 16 de outubro de 1988, no Conjunto Desportivo “Constâncio Vaz Guimarães”, no Parque Ibirapuera pelo governo do Estado.

Já como Osfer, levou o nome de Fernandópolis em vários projetos musicais encantando plateias por todo o Estado.  Em 2013, gravou seu primeiro CD com músicas originais. No ano passado lançou o CD com o novo arranjo do Hino de Fernandópolis. A instituição possui um núcleo de ensino voltada para educação musical, onde oferece, gratuitamente, aulas de música aberta para toda sociedade Fernandopolense e conta com três Orquestras de Sopros: Orquestra do Futuro (nível iniciante), Orquestra do Amanhã (nível intermediário) e a Orquestra de Sopros de Fernandópolis, além dos grupos de flauta doce, musicalização infantil e violão.

Apesar do ano atípico por conta da pandemia, a Osfer mantém suas atividades e na celebração do cinquentenário está realizando o projeto "Músicos do Futuro", sob a coordenação do maestro Luís Fernando Paina, que está na orquestra desde 1998, com a participação de alguns dos maiores e melhores profissionais da área artística musical como o maestro João Paulo Moreira, Samuel Pompeo, Daniel D'Alcantara e Maurício de Souza.

Em nota distribuída esta semana a “Diretoria da Corporação Musical de Fernandópolis agradece a todos que contribuíram para a construção dos cinquenta anos dessa história musical. Foram muitos os esforços para este grande feito: educadores, alunos, familiares, parceiros e apoiadores culturais. E embora 2020 tenha apresentado muitos desafios, a música vence mais uma vez”.

Depois de décadas embaixo das arquibancadas do Estádio Claudio Rodante, a Osfer está prestes a ganhar sua sede para abrigar esse patrimônio cultural da cidade com dignidade. O prédio ao lado do Mercadão Municipal entra na fase final de reforma, investimento de mais de R$ 200 mil e deve ser entregue pelo prefeito André Pessuto ainda este ano.