Antônio Mesquita é morador na cidade de Aparecida d'Oeste, a 79 quilômetros de Fernandópolis. Há 31 anos ele cumpre uma rotina de viagens para realizar o tratamento
de hemodiálise na Santa Casa de Fernandópolis.
O paciente passou por um transplante renal em 24 de dezembro de 2011, que teve duração de cinco anos, mas, após complicações, retornou às sessões regulares de diálise.
Para celebrar esse marco, a equipe de nefrologia do hospital organizou uma comemoração especial, destacando a importância do tratamento contínuo e da conscientização sobre a doação de órgãos.
“Celebrar marcos como este é reconhecer a resiliência dos pacientes e o empenho da equipe em oferecer qualidade de vida durante o tratamento”, afirmou Heraldo Zado, supervisor da hemodiálise.
A nefrologista Liliany Repizo complementou: “Essas ocasiões reforçam a importância do acompanhamento contínuo e do apoio integral aos pacientes renais crônicos, além de estimular a conscientização sobre a necessidade de cuidados preventivos”.
“Sou grato a Deus por me dar forças para continuar e à equipe da Santa Casa por sempre cuidar de mim com tanto carinho e dedicação”, declarou o paciente Antônio Mesquita.
No Brasil, mais de 40 mil pessoas aguardam por um transplante de rim, com tempos de espera que podem variar de dois a 18 meses, dependendo da gravidade e da compatibilidade. A doação de órgãos é essencial para reduzir essa fila e oferecer novas chances de vida a muitos pacientes.
Além de atender a Fernandópolis e região, a Santa Casa também presta assistência a pacientes de cidades na fronteira com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, consolidando-se como um centro de referência no tratamento de hemodiálise.