Com as eleições marcadas para 15 de novembro, quando os eleitores vão eleger prefeito e vereadores, o prazo para realização das convenções partidárias está fixado para o período entre 31 de agosto a 16 de setembro. E, como é praxe, as decisões vão ficar para a última semana do prazo.
Os partidos ainda têm dúvida em relação a forma das convenções: presencial ou virtual. O Tribunal Superior Eleitoral decidiu que os partidos têm autonomia para utilizarem as ferramentas tecnológicas que entenderem mais adequadas para suas convenções desde que deem ampla publicidade de como o processo vai ocorrer.
“Vamos esperar até o último momento para ver se vai dar para realizar a convenção presencial. Tem o Plano São Paulo do Dória, ainda não sabemos como vai ser. A princípio estamos programando para ser virtual. Não tem sentido fazer aglomeração com uma convenção. Mas, vamos aguardar”, disse o pré-candidato a prefeito do PTB, Henri Dias. Ele lembra que, embora nas convenções são os membros das comissões provisórias que decidem, geralmente são eventos que reúnem filiados e candidatos a vereadores de todos os partidos que formam coligação.
“Como as convenções poderão ser realizadas até 16/09, não temos ainda uma situação pré definida, pois com a pandemia não é aconselhável ter aglomerações”, lembrou o médico e presidente do PSD, Avenor Bim.
“Estamos avaliando o andamento da pandemia. Não sabemos como vamos realizar a convenção”, disse o presidente da Comissão Provisória do Solidariedade em Fernandópolis, Rodrigo Preihsner.
“Sobre a convenção, estamos nos preparando para ser online, porém, caso o número de infectados diminua, podemos fazer a convenção presencial”, estimou o pré-candidato a prefeito do Republicanos Renato Colombano.
Gilberto Vian, Cássio Araújo, Maiza Rio e Cleiton Nascimento, respectivamente presidentes do DEM, MDB, PSDB e PP seguem a mesma linha. Acompanhar a evolução da pandemia para decidir no momento oportuno a forma da convenção.
Partidos têm dúvidas sobre as convenções virtuais e preveem eventos no final do prazo
NO ÚLTIMO PRAZO
Virtual ou presencial, será nas convenções que os partidos vão formalizar coligações e lançar as chapas de candidatos a prefeito e vice e de vereadores. A corrida é contra o relógio e a decisão deve ficar para a última semana do prazo. Ninguém quer perder a oportunidade de antecipar uma decisão antes do tempo.
“Com certeza iremos deixar para o final do período, pois ainda existem possibilidades de acordos”, comentou Avenor Bim do PSD, partido que tem como cacife eleitoral o potencial de voto da ex-prefeita Ana Bim, que administrou a cidade em dois períodos.
Henri Dias disse que a convenção do PTB para formalizar sua candidatura e lançar chapa de vereadores deve ficar para reta final do prazo. “Tudo decide na última hora”, aposta.
O Republicanos foi o único partido a citar data. “Estamos prevendo a nossa convenção para o dia 10/09”, afirmou Colombano. Estamos conversando com o PSD (Avenor Bim), PSC, Solidariedade, Patriotas e o PTB (Henri Dias) ”, acrescentou. Disse que o partido já está preparando o material de campanha dos candidatos a vereador.
No DEM, MDB e PP, tudo caminha para formalização de coligação em apoio a recandidatura de André Pessuto. “O PSDB está difícil neste momento”, disse Gilberto Vian. A grande questão é a indicação de vice na chapa. O presidente da Câmara. Ademir de Almeida, que é do PP, voltou a falar que o partido tem chapa completa para disputar a eleição caso a coligação com DEM não se confirme nos termos desejados.
No PSDB, a maior preocupação de Maiza Rio é buscar a pacificação das diferentes alas em que se dividiu o partido. “Estamos conversando”, afirmou ao final da sessão na Câmara na terça-feira, 11. Mas, no partido Arthur Silveira fala em disputar a convenção, representando a ala tradicional do partido.
Rodrigo Preihsner do Solidariedade, diz que as negociações avançam para confirmar a pré-candidatura a prefeito de Cabo Santos e que o partido já tem feito treinamentos por vídeo-chamada para os candidatos a vereador.
