Em meio a pandemia e em face do aumento acentuado de novos casos de coronavírus na região noroeste paulista, o prefeito André Pessuto fecha o cerco contra a flexibilização dos serviços não essenciais. Na quarta-feira, 3, ele baixou um novo decreto que suspende a realização de cultos religiosos de qualquer natureza no decorrer das próximas semanas e afirmou que tornará a fiscalização dos estabelecimentos comerciais ainda mais intensiva com punições para quem desrespeitar as medidas de prevenção em vigor.
Apesar de ter dividido a opinião dos fiéis, os líderes das igrejas evangélicas de Fernandópolis manifestaram apoio às medidas do prefeito André Pessuto. A manifestação ocorreu após reunião que contou com a participação do o secretário municipal de Saúde, Ivan Veronessi e dos representantes da AMEF - Associação Municipal de Pastores.
O encontro foi realizado na Comunidade Renovada de Fernandópolis e transmitido ao vivo pelas redes sociais das igrejas evangélicas. Participaram além das autoridades já citadas, o pastor Francisco Biagge que recepcionou os convidados, Flávio Lima, da congregação O Brasil para Cristo e Júlio Cesar, da Igreja Luz para os Povos.
Na reunião, os pastores fizeram uso da palavra pedindo o apoio dos fieis para que respeitem o novo decreto, mantenham o isolamento social e permaneçam com suas orações domiciliares ao lado de suas famílias, até quando houver permissão para que se possa voltar as atividades normais. Em consenso, os partícipes receberam às medidas que determinam a permanência do fechamento das igrejas para a realização de reuniões ou cultos religiosos como uma forma de preservar a saúde dos fiéis.
Na segunda-feira, 1, o CIDADÃO conversou com alguns pastores e padres para saber qual era o posicionamento de suas respectivas igrejas sobre a reabertura. Apenas um pastor confirmou a reabertura ainda na segunda. A igreja católica faria uma reunião nesta quarta com o bispo Dom José Reginaldo Andrieta e os padres da região para tratar da questão.
