Estamos de novo vivos na disputa pelo Alcoolduto. Com essas palavras, o empresário Carlos Lima, de Fernandópolis, definiu o resultado da audiência com diretores da Petrobrás, no Rio de Janeiro, na tarde de segunda-feira, 28 de maio.
O empresário explicou que os dirigentes da estatal ficaram vivamente impressionados com o projeto do Porto Intermodal, integrado ao do alcoolduto. O diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, disse que qualquer projeto envolvendo logística de transportes interessa à Petrobrás e ao governo federal.
Costa contou aos membros da comitiva que, embora o duto de transporte do álcool etanol para exportação deva mesmo passar por Ribeirão Preto, não está descartada a construção de ramais através das regiões sucroalcooleiras, inclusive o noroeste de São Paulo.
Os executivos da Petrobrás se surpreenderam com a complexidade do projeto do Pólo Logístico de Água Vermelha, que envolve vários modais de transporte. Paulo Roberto Costa justificou o interesse: O transporte restrito ao duto tem riscos de desabastecimento, por conta de um rompimento, por exemplo. A estrutura da região noroeste paulista engloba transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário, o que é excelente.
Costa solicitou aos membros da Força-Tarefa que lhe enviem cópia do projeto e um relatório com a máxima urgência.