Plenário decide hoje destino da Sabesp em Fernandópolis

Depois de meses de longas negociações entre a Sabesp – Companhia de Saneamento básico do Estado de São Paulo – e os poderes Executivo e Legislativo de Fernandópolis, a Câmara Municipal decidirá na sessão ordinária desta terça-feira, 9, se renova ou não o contrato de prestação de serviços de água e esgoto por mais 30 anos.



O prazo de duração do contrato foi um dos detalhes mais polêmicos das negociações. Alguns vereadores, como Francisco Affonso de Albuquerque (PSB) entendiam que o prazo era muito extenso, preferindo um contrato de 15 anos. Contudo, a empresa estatal não abriu mão desse período de duração e a Câmara precisou fazer uma alteração Na Lei Orgânica do Município para atender a essa exigência.



Por outro lado, a empresa deverá aplicar cerca de R$ 8 milhões em obras de saneamento nas avenidas Getulio Vargas e Raul Gonçalves Junior. Os vereadores, nos últimos dias, decidiram reivindicar mais R$ 2 milhões.



SABESP


Durante a reunião, na noite de segunda-feira, entre os vereadores e os representantes da Sabesp – Luiz Paulo de Almeida Neto, superintendente da Unidade de Negócios do baixo Tietê, e Antonio Carlos de Oliveira, gerente divisional de Fernandópolis -, a empresa apresentou uma contra-proposta ao pedido de R$ 2 milhões adicionais, feito pela Câmara.



Esses recursos deveriam se destinar aos serviços de pavimentação, galerias, guias e sarjetas na periferia. A Sabesp ofereceu adicional de R$ 600 mil. “É o nosso limite, temos regras a seguir”, assegurou Luiz Paulo.



Agora, os vereadores solicitam que o diretor regional da empresa, Umberto Cidade Semeghini, dê a palavra final, antes da sessão desta terça-feira.