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Polícia Militar Ambiental de Fernandópolis inicia a operação “Corta Fogo”



Polícia Militar Ambiental de Fernandópolis inicia a operação “Corta Fogo”

No período de estiagem, quando a chuva é escassa, aumenta o número de incêndios florestais, o que causa degradação da fauna, flora e o risco de grandes acidentes e problemas com a saúde da população.
Para proteger toda a área rural de Fernandópolis e região, o 4º Batalhão de Polícia Ambiental iniciou a operação “Corta Fogo”, que segue até o mês de outubro quando inicia a piracema. O principal objetivo nesse trabalho é identificar focos de incêndios por meio do satélite, verificar a causa, identificar os responsáveis e, quando necessário, aplicar punições. Em entrevista ao programa Rotativa no ar, da rádio Difusora FM, a tenente Roberta Aniceto falou sobre o trabalho na prevenção de incêndios da Ambiental.
“Os donos de propriedade devem criar mecanismos de prevenção de incêndios como o PPI – Plano de Prevenção contra Incêndios – e quando o responsável não toma essas medidas de prevenção e acontece uma queimada em suas terras, ele será responsabilizado”, revela a tenente. Entre os métodos mais comuns de prevenção, Roberta destacou a criação e preservação de aceiros, que são caminhos de terra, que não permitem que o incêndio se alastre.
A tenente também destacou que em sua grande maioria os incêndios são criminosos, podendo acontecer inclusive durante a colheita de cana ao soltar uma fagulha da máquina colhedeira. “Por isso, nessas situações são exigidos que durante a colheita da cana de açúcar tenha sempre um caminhão pipa para evitar qualquer acidente maior”. Roberta também disse que propriedades cortadas pela ferrovia também estão sujeitas às fagulhas pelo atrito provocado pelos trens nos trilhos, por isso é necessário que ao redor esteja sempre limpo.
Segundo a tenente ao identificar o incêndio, os policiais irão investigar as causas e se os responsáveis executavam o plano de prevenção. “São avaliadas inúmeras situações que valem pontos, após a análise, se o número atingir 15, o dono da propriedade é autuado. As multas podem chegar até R$ 700 mil reais e, em caso de reincidência, pode chegar a R$ 1 milhão de reais”. A tenente ainda destaca que no caso de áreas de preservação permanente, a multa é ainda mais salgada.
SANGUE VERDE
O 4º Batalhão de Polícia Ambiental também iniciou a campanha ‘Sangue Verde’ para incentivar não só os militares, mas também toda a população quanto à necessidade da doação de sangue, plasma e medula. 
“Os policiais já iniciaram suas doações e, aqueles que tem condições, também fazem a doação de plasma e são cadastrados para serem doadores de medula. É uma forma de incentivar a população quanto a importância e a necessidade de abastecer nossos hemocentros”, completa a tenente.