Polícia

Polícia reconstitui crime passional do Jardim Ilda Helena



Polícia reconstitui crime passional do Jardim Ilda Helena
Sob o comando da delegada de polícia Eda Leci Honorato, da Delegacia da Mulher de Fernandópolis, a Polícia Civil reconstituiu na tarde de quarta-feira o assassinato ocorrido na noite de sábado, 2, quando o comerciante Claudinei Pestana, de 37 anos, matou a facadas sua amásia Carina Paula da Silva Santos, 22.

O caso aconteceu na Rua Rafael Chiarelo, situada no bairro Ilda Helena, no interior do “Bar e Lanchonete Skinão”, de propriedade de Claudinei. Ele havia recebido informações de que Carina teria um amante. Na noite do sábado, segundo sua versão, ele a seguiu e viu quando entrou na casa de um rapaz do bairro, freguês do bar.

Mais tarde, ele a teria visto saindo da casa do suposto amante, dirigindo-se diretamente para o bar. Logo em seguida, Claudinei chegou e chamou-a para “uma conversa” no reservado de sinuca do estabelecimento. Lá, ele teria perguntado à companheira “por que estava fazendo isso com ele”.

Sempre segundo a versão do acusado, ela teria dito que realmente estava saindo com outro, e que iria continuar a fazer isso. Nesse instante, ele teria tomado a faca que estava com ela e lhe desferido duas facadas (a perícia indicou três ferimentos). Ao saber disso, Claudinei atribuiu a confusão ao nervosismo em que se encontrava no momento do crime.

A polícia isolou a área do bar, impedindo que os muitos curiosos que se aglomeraram nas proximidades entrassem no local do crime. Uma mulher foi convidada a representar o papel da vítima, enquanto que o filho do acusado, que é balconista do bar, representou o próprio papel. Em seguida, Claudinei foi levado novamente à cadeia pública de Indiaporã.