Meio Ambiente

Policial Ambiental vai utilizar drone contra abusos durante a piracema



Policial Ambiental vai utilizar drone contra abusos durante a piracema

Logo no primeiro dia de fiscalização da piracema, um grupo de pescadores foi autuado pela Polícia Ambiental por pesca irregular. O flagrante foi no Rio Grande em Oriundiuva, a 149 km de Fernandópolis. Os pescadores foram detidos com 31 quilos de peixes nativos, cuja pesca é proibida durante a piracema que começou nesta sexta-feira, 1º de novembro, e se estenderá até 28 de fevereiro de 2025.

A piracema, período em que se proíbe a pesca para garantir a reprodução dos peixes nativos como piau, piapara, dourado, lambari, entre outros.  A fiscalização é feita pela Polícia Militar Ambiental em todo estado de São Paulo. Aqui na região noroeste e norte do Estado, a fiscalização cabe ao 4º Batalhão da Polícia Ambiental que cobre área das Companhias em Fernandópolis, Rio Preto, Ribeirão Preto e Franca.

Na Companhia da Polícia Ambiental de Fernandópolis, o Capitão Alonso Wendel Ferreira da Silva, em entrevista à Rádio Difusora FM destacou a utilização de drone na fiscalização, o que amplia o campo de visão para a fiscalização (veja vídeo abaixo).   

Durante a piracema, como é praxe, a atividade de pesca é permitida utilizando-se linha de mão, caniço, vara com molinete ou carretilha, com uso de iscas naturais e artificiais. É proibida a pesca em lagoas marginais, a menos de 500 metros de confluências e desembocaduras de rios, a menos de 1.500 metros de barragens de hidrelétricas, entre outros. Além disso, fica restringida a quantidade máxima de 10 quilos de pescado exótico para cada pescador amador. No caso de represados, a pesca embarcada de espécies exóticas é permitida.

O pescador que desrespeitar as regras é multado e responde criminalmente. O valor da autuação é a partir de R$1.000, podendo variar conforme a infração. O material recolhido é apreendido.