Em tempos de orçamento apertado para a maioria das famílias, a alta repentina no preço de alguns itens da cesta básica está preocupando uma parte significativa da população, sobretudo, a que compõe o grupo de baixa renda. O vilão dessa vez, é o arroz que segue somando semanalmente alguns centavos a mais no preço do pacote de cinco quilos.
Essa alta contínua, fez com até o presidente da república, Jair Bolsonaro, fizesse um apelo aos comerciantes nesta terça-feira, 8, para conter a alta do preço do arroz. Apelos que vem sendo feitos há pelo menos duas semanas pelos consumidores quando vão ao supermercado. Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o produto não irá falta.
A certeza da ministra quanto a oferta do produto não traz alívio para as famílias de baixa renda que tem o arroz como um dos principais itens de sua alimentação. Para agravar ainda mais a situação, o óleo também tem acompanhado essa alta e já está sendo comercializado à R$ 8,25 enquanto que o arroz varia entre R$ 16,89 e R$ 27,45 o pacote de cinco quilos. O feijão, por sua vez, também tem assustado ás donas de casa. Apesar da pouca diferença de preço entre as marcas, o preço médio é de R$ 10,99 o pacote de um quilo.
No ano em que o Brasil comemora uma safra recorde de grãos, o consumidor está tendo que se desdobrar para pagar por produtos cada vez mais caros. A alta no preço dos principais produtos considerados essenciais no cardápio dos brasileiros, no que depender do presidente Bolsonaro e da ministra da Agricultura não vai faltar – pelo menos no mercado.
