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Prefeita responde às perguntas de Zambon. Mas não convence



Prefeita responde às perguntas de Zambon. Mas não convence
No dia 13 de fevereiro, o vereador José Carlos Zambon (PL) apresentou na Câmara o requerimento nº 11/2007, fazendo uma série de indagações à prefeita Ana Bim (PDT) sobre detalhes de sua administração.

Encaminhado o requerimento à prefeitura, as questões foram respondidas pelo diretor municipal de planejamento, Edson Ribeiro Damasceno.

A respeito do Porto Intermodal, a nota informa que “o valor da compra do terreno está empenhado. Damasceno considera que “não sentimos nas reuniões a convicção de que o projeto tenha consistência”. Provavelmente, só a administração não percebe isso: empresários de diversas regiões acorrem a Água Vermelha para conhecer o projeto. Ainda esta semana, dois empresários aduaneiros de Santos visitaram Fernandópolis (leia matéria nesta edição).

Sobre a Privatização da Expô, o assessor é sucinto: “Como não houve interessados no Processo Licitatório, a administração está nomeando comissão para a Expô 2007”. Nem poderia haver interessados, com o preço exigido (R$ 700 mil).

A renovação do contrato com a Sabesp mereceu estas linhas de Damasceno: “As negociações (...) vêm acontecendo e a Câmara está sendo consultada sobre o assunto”. Na verdade, parece que a cidade, assim como várias outras da região, vai engolir o contrato-padrão da empresa de saneamento.

Segundo o relatório do assessor, o edital da licitação do transporte coletivo “está sendo revisto devido a apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado”. Esse problema se arrastou por todo o ano de 2006 e, pelo visto, não está próximo do epílogo.

Damasceno escreve que o anel viário “necessita de parcerias entre o governo do Estado, a prefeitura e as usinas Alcoeste e Coruripe”. Estimando o custo da obra em R$ 3,5 milhões, o assessor propõe a seguinte “divisão de encargos”: Governo estadual, R$ 2 milhões; Alcoeste, R$ 650 mil; Coruripe, R$ 650 mil; e prefeitura, R$ 200 mil. Resta saber se a Alcoeste, a Coruripe e o governador vão concordar com a proposta...

Sobre o aterro sanitário, o novo cemitério e o distrito industrial, o relatório diz que “o lixo é da responsabilidade da empresa vencedora (da licitação)”. Quanto ao cemitério, alega que “com o objetivo de amenizar a falta de espaço, estão sendo feitas gavetas verticais”. E, para a questão do parque industrial, responde que “a Diretoria do desenvolvimento sustentável está procurando áreas”. Enquanto isso, a cidade está há mais de um ano sem qualquer lugar para encaixar novos investimentos que gerem empregos.

Finalmente, sobre as bolsas de estudo, diz o assessor: “informamos que o projeto está sendo preparado para ser remetido à Câmara”. É bom lembrar que as aulas de 2007 começaram há mais de um mês.