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Prefeitura firma TAC com Ministério Público do Trabalho para desativar “Frente de Trabalho”



Prefeitura firma TAC com Ministério Público do Trabalho para desativar  “Frente de Trabalho”
Pessoal da Frente de Trabalho durante mutirão de limpeza na cidade

O prefeito André Pessuto (DEM) assinou na segunda-feira, 27,  um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta – com o MPT - Ministério Público do Trabalho - para acabar com “Frente de Trabalho”. O TAC foi proposto pela procuradora do Trabalho Larissa Serrat de Oliveira Cremonini. A prefeitura deverá preencher os postos de trabalho ocupados por beneficiários do programa com a realização de concurso público.

O documento firmado entre a prefeitura e o MPT  estabelece as seguintes condições até a desativação do programa “Frente de Trabalho”: abster de realizar a adesão de novos integrantes do Programa de Auxílio ao Desempregado (Programa “Frentes de Trabalho”); excepcionalmente, será permitida a adesão de novos integrantes do Programa somente para fins de reposição aos beneficiários lotados nas Secretarias de Educação e de Saúde. fica permitida a manutenção dos Termos de Adesão firmados antes da assinatura do presente instrumento, observando-se sua vigência até o termo final, vedada a sua prorrogação; excepcionalmente, em relação aos Termos de Adesão que se findarem no exercício de 2021, após a assinatura do presente instrumento, será permitida uma única prorrogação cuja vigência máxima será até 31-12-2021, somente para as hipóteses das vagas em que os beneficiários exercerem as atividades de limpeza, conservação, manutenção e restauração de bens públicos; o município de Fernandópolis compromete-se a enviar projeto de lei para extinguir o Programa “Frentes de Trabalho” até o prazo dos últimos Termos de Adesão; e fica obrigado a tomar as providências necessárias para reestruturação administrativa com criação dos cargos, se necessário, e posterior provimento por concurso público no prazo máximo de 24 meses a partir de 01- 01-2022.

O TAC estabelece que no caso de não cumprimento das medidas acordadas, o município e se3u prefeito ficam sujeitas solidariamente ao pagamento de multa de R$ 1 mil por cada bolsista que aderir ao programa.

O programa “Frente de Trabalho” foi instituído em 2002 e recentemente a Câmara aprovou dois projetos relativos ao programa. O primeiro, em março, ampliava para 48 meses o prazo que o beneficiário poderia receber o auxílio. Antes o prazo era de 24 meses. A ampliação foi proposta pelo presidente da Câmara Gustavo Pinato e aprovado pelo plenário. Outra mudança ocorreu em abril, após reunião entre prefeito e vereadores, foi elevado para R$ 1.100,00 o valor do auxílio.