O prefeito André Pessuto (DEM) iniciou a semana com uma live da Avenida Brasilia, região oeste da cidade, para anunciar o início das obras de construção de galeria de captação de águas pluviais na extensão da via. Segundo o prefeito, obra de importância vital para eliminar o problema de enchentes na região e abrir caminho para a obra de revitalização do trecho inicial da Brasil. “Era uma obra aguardada há décadas”, disse Pessuto.
Em nota, a prefeitura informou que a obra “no momento está orçada em R$ 150 mil reais, somente a parte de canalização. A execução da obra é de responsabilidade da prefeitura que está investindo recursos próprios. O total dessa obra deve ficar em até R$ 500 mil, incluindo o asfalto na Avenida Brasília e preparação da Rua Brasil para o início da obra”.
A galeria que está sendo construída em linhas de tubo tem 315 metros de extensão e vai captar a água pluviais dos bairros Parque das Nações, Vista Alegre, Vila Regina e Vila Nova.
O prefeito destacou na live que a construção da galeria era uma obra necessária para a revitalização da Rua Brasil. Ainda em 2020, a prefeitura abriu dois processos licitatórios para contratação de empresas para execução das obras de revitalização do trecho inicial da Rua Brasil, entrada da cidade pelo Trevo de Água Vermelha e Distrito Industrial I. O valor da obra está orçado em cerca de R$ 580 mil e compreende a construção de rotatórias, ciclovia e pista de caminhada com ampliação do canteiro central, além de arborização, asfaltamento e recapeamento. O recurso foi destinado a Fernandópolis pelo governo do Estado através de emenda parlamentar da deputada Analice Fernandes.
Segundo a prefeitura, assim que finalizar as obras da galeria, a empresa vencedora da licitação da Rua Brasil vai iniciar a revitalização. “Essa obra começa assim que terminar a galeria”, confirma a nota.
TEOTONIO VILELA
Interditada desde fevereiro de 2008, quando a ponte recém construída foi levada na enchente do Córrego da Aldeia, a Avenida Teotônio Vilela aguarda a construção de aduelas e a liberação da licença ambiental para que uma nova passagem seja construída no local.
Com a construção da represa na parceria público privada com o Grupo Arakaki, haverá uma contenção das águas do córrego da Aldeia, evitando novas cheias que exigiriam a construção de uma ponte orçada em mais de R$ 2 milhões. A reconstrução da passagem agora será feita por aduelas que são estruturas pré-fabricadas de concreto armado, que suportam cargas e garantem a vazão de água no local. Segundo a prefeitura, as aduelas para a obra estão sendo fabricadas por uma empresa. Serão aduelas de 3x3. A Prefeitura aguarda também a liberação da licença ambiental, pedido já protocolado, para executar a obra.
Na nota encaminhada ao CIDADÃO, a prefeitura diz que, com a reconstrução da passagem, ainda não tem previsão de quando executará o asfaltamento desse trecho.
PRIMEIRA LIGAÇÃO
Avenida Teotônio Vilela foi a primeira estrada de ligação da Brasilândia com o recinto de Exposições e, mais tarde, era um escape para aliviar o trânsito da Avenida Augusto Cavalin durante as Exposições.
Duas pontes foram arrastadas por enchentes no córrego da Aldeia, uma delas em fevereiro de 2008, seis meses após empreiteira ter construído uma nova ponte no local, o que gerou um grande problema jurídico na prefeitura envolvendo as administrações de Ana Bim e Luiz Vilar Siqueira.
A urbanização no entorno da Expo, com a abertura de novos bairros possibilitou que o maior trecho da Avenida Teotonio Vilela fosse asfaltado, do recinto até a cratera da ponte levada pelas chuvas. O trecho da ponte até a Avenida Marginal Litério Grecco ainda permanece sem asfalto.
Prefeitura investe R$ 500 mil na Avenida Brasília; obra permitirá início da revitalização da Rua Brasil
