Prefeitura promove Semana do Idoso

Na semana em que se comemora o Dia do Idoso, a Prefeitura, através das diretorias municipais de Educação, Esportes, Cultura, Saúde e Bem Estar Social e do Fundo Social de Solidariedade, montou uma programação especial voltada para a melhor idade.

De 18 a 21 de setembro, dia do idoso, várias atividades de entretenimento, inserção social e de promoção da saúde serão disponibilizadas aos 300 participantes dos Centros de Convivência do Idoso (CCI) de Fernandópolis sob a coordenação do Fundo Social de Solidariedade. Com o apoio da Prefeitura, os participantes serão transportados até os locais onde serão realizadas as ações compreendidas na programação da semana.

A semana foi aberta com uma missa realizada terça-feira, dia 18 de setembro, na Igreja da Matriz, seguida por uma caminhada até o clube AABB, onde, acompanhados por alunos de Fisioterapia da Unicastelo e por funcionários das diretorias de Esportes e Saúde, os participantes realizaram atividades físicas, jogos e aferição de pressão.

O segundo dia de programação será voltado a cultura. Integrantes da Unati e dos CCI’s serão os artistas do palco do Teatro Municipal. Teatro e dança serão as expressões artísticas utilizadas. Além disso, uma palestra será apresentada.

Na tarde do dia 20 de setembro, ninguém vai ficar parado com a aula de hidroginástica promovida pelos alunos de Fisioterapia da FEF e com atividades esportivas encampadas no Clube Água Vida. O encerramento da semana do idoso acontece dia 21 de setembro, com um Baile no CCI da Brasilândia. Durante o evento, será escolhido o melhor casal de dançarinos e haverá sorteio de brindes entre os participantes da confraternização.



Mais informações

O número de idosos no planeta jamais foi tão grande em toda a história. Em 1995, já eram 578 milhões. A renda média dos idosos responsáveis pelos domicílios subiu de R$ 403,00 para R$ 657,00 entre os Censos de 1991 e 2000, o que representa um aumento de 63%. A principal fonte de renda é a aposentadoria, em ambos os sexos. Até 2025, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas.

As mulheres brasileiras vivem, em média, oito anos a mais que os homens. Por isto, muitas idosas responsáveis pelos domicílios (93%) vivem sem o cônjuge, mesmo que ainda morem com filhos ou outros parentes.

Ainda é grande a desinformação sobre o idoso e sobre as particularidades do envelhecimento em nosso contexto social. O envelhecimento humano, na verdade, quase nunca foi estudado. Poucas escolas no país criaram cursos para auxiliar as pessoas mais velhas. Uma prova disso é que até um tempo atrás, o médico que quisesse se especializar em geriatria precisava estudar na Europa.

Num país como o nosso, que vê sua pirâmide populacional ser modificada pouco a pouco, tomarmos conhecimento de entidades que se dedicam a mudar o perfil do idoso depressivo, abandonado pela família e sem projetos é de extrema importância.